4 de maio de 2009

O Símbolo dos Apóstolos (1o. Artigo, 1a. parte)

Explicação dada pelo catecismo referido abaixo acerca do 1o. artigo do Símbolo dos Apóstolos

(Pag. 6 e 7 do Catecismo editado pela Maison de la Bonne Presse de Paris, traduzido para o português pela Juventude Católica de Lisboa)

1o. Artigo (parte 1) : Creio em Deus Padre todo poderoso.

1. Deus pode falar aos homens, pois lhes deu a faculdade de se entenderem.
2. Deus falou verdadeiramente aos homens; é o que se chama revelação.
3.Sem a revelação não nos poderíamos salvar, visto como nos seria impossivel saber, por nós próprios o que é preciso crer e fazer para obtermos a salvação.
4. Distinguem-se tres revelações 1o a revelação primitiva, feita por Deus a Adão e aos patriarcas; 20 a revelação Moisaica, feita por Deus a Moisés; 30 a revelação cristã que nos foi feita por Nosso Senhor Jesus Cristo.

O Símbolo dos Apóstolos


5. O símbolo dos Apostolos é uma profissão de fé que os Apóstolos nos deixaram e que, em doze artigos, encerra as verdades principais que devemos crer.
6. A primeira dessas verdades é que há um Deus, e um só, exclusivamente.
7. Cremos em Deus, porque Ele próprio nos revelou a sua existencia.
8. Também a razão nos diz que há um Deus, porque, se o não houvera, o mundo não poderia existir. Com efeito, o mundo não poderia criar-se a si mesmo, como nem sequer podem criar-se uma casa ou um relógio.
9. Deus é um puro espírito, infinitamente perfeito, criador do céu e da terra, e soberano senhor de todas as coisas.
10. Digo que Deus é um puro espirito, porque não tem corpo, e não pode ser visto pelos nossos olhos, nem tocado pelas nossas mãos.
11. Digo que Deus é infinitamente perfeito, porque Ele possue todas as perfeições e as suas perfeições não tem limites.
12. Deus tem existido sempre ; nunca teve princípio, e nunca há de ter fim.
13.Deus está no céu, na terra, e em toda a parte,
14. Deus conhece todas as coisas, o passado, o pre­sente, o futuro, e até os nossos pensamentos e desejos; vê-nos sempre, mesmo quando nos ocultamos para o ofender.

O mistério da Santíssima Trindade.

15. Um mistério é uma verdade revelada por Deus, e que nós devemos acreditar, embora a não possamos compreender.
16. O mistério da Santissima Trindade é o mistério de um só Deus em três pessoas, a saber, o Pai,
Filho, e o Espirito Santo.
17. O Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são um só e o mesmo Deus; são iguais em todas as coisas, porque têm uma só e a mesma substancia, e por tanto uma só e a mesma divindade.

Explicação da gravura.

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18. A Santíssima Trindade está representada ao centro por um grande triângulo, no qual se vê Deus Padre sobre o globo do inundo, segurando os braços da cruz a qual está pregado Jesus C risto, seu Filho; o
Espirito Santo, sob a forma de uma pomba, derrama os seus raios de luz entre o Pai e o Filho, o que nos dá a entender que procede do Pae e do Filho.
19. Ao alto da gravura vê-se, a esquerda, a Jesus Cristo, conferindo aos apóstolos, antes de subir ao céu, a missão de ensinar todas as nações e de as batizar em nome do Padre, e do Filho, e do Espirito Santo.
20. Vê-se, a direita, o batismo de Jesus Cristo, no qual se manifestaram as três pessoas divinas. (V. a gravura 19.)
21.Embaixo, a esquerda, vemos Abrahão recebendo a visita de três Anjos; Abrahão viu-os aos tres, e apenas saudou a um, dizendo “Senhor, se achei graça diante de teus olhos, não preterirás a casa de teu servo.”
22. A direita, vêmos a Santo Agostinho e uma criança, — Um dia, o santo bispo de Hipona passeava a beira do mar, querendo aprofundar o mistério da Santissima Trindade. De súbito, vê uma criança entretida a encher uma pequena concha e a vasar-lhe a água numa covasita que abrira na areia. “Meu filho, que pretendes tu fazer? — Quero meter neste buraco toda a água do mar. — Mas tu bem vês que este buraco é muito pequeno para tanta água. — Mais fácil me será meter o mar neste buraco, do que tu compreenderes o mistério da Santíssima Trindade. — E dizendo isto, a criança desapareceu. Era um anjo que tomara aquela forma para advertir o santo de que o mistério da Santíssima Trindade era impenetrável a todos os espíritos criados.

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