COMO ESTUDAVAM GRANDES SÁBIOS
O grande astrônomo Leverrier, sem mais telescópios que os cálculos matemáticos, descobriu, vagando pelos espaço, um novo imenso planeta. Seu nome voou nas asas da fama, até os últimos recantos do mundo.
— Amigo — disse-lhe ao visitá-lo o Arcebispo de Paris, — agora sim que com toda verdade se pode dizer que o vosso nome chegou até aos astros.
— Aspiro a muito mais — respondeu gravemente o astrônomo.
— A muito mais? — replicou o Arcebispo.
— Sim — respondeu Leverrier levantando os olhos ao céu, — aspiro chegar até Deus.
Recamier, o médico famosíssimo a quem consultavam reis e imperadores e cujo olhar perscrutador penetrava todas as maravilhas do organismo humano, caía de joelhos e exclamava, pasmado de admiração: “Só a mão de Deus pode tecer no corpo humano tantas maravilhas. O médico que não vê isso está cego”.
Além disso, Recamier rezava todos os dias o santo rosário... e jamais começava uma operação cirúrgica sem rezar antes uma Ave-Maria.
Jovens estudantes, assim se estuda, e assim se pratica a medicina... Antes de tudo e acima de tudo, Deus!
Sabeis mais física do que o insigne Volta? Tendes feito mais descobertas que o prodigioso Ampere? Pois Volta atribuía sempre a Deus suas maravilhosas invenções, e Ampere ia quase todos os dias buscar na divina Eucaristia as luzes de que necessitava para sondar os arcanos da natureza.
Vede aquele homem que acaba de comungar e que, feliz com o tesouro que leva em sua alma, se retira a um canto da igreja e ali cruza as mãos sobre o peito e reza como se estivesse num êxtase sublime? Deixai-o, não perturbeis seu repouso; é um grande artista e veio inspirar-se em Cristo, fonte de toda beleza... Acompanhai-o e vede como toma a paleta e o pincel... Que traços! Que fisionomias! Que sombras! Que colorido!
Quem é? É um grande artista, é um grande cristão é João de Juanes.
— Deixe-me rezar mais um pouco — diz aquele homem ao sacristão de Sevilha, que, impaciente, quer fechar a igreja.
— Até quando?
— Mais um pouco; estou a terminar o meu rosário... Quem era aquele homem, ali ajoelhado até tarde?
Aquele homem era o grande Murillo, o pintor maravilhoso. Rezava!... Rezam também hoje essas centenas de pintorezinhos que só sabem traçar estúpidas caricaturas e nudezas pagãs? Ah se rezassem, a coisa seria outra!
— Amigo — disse-lhe ao visitá-lo o Arcebispo de Paris, — agora sim que com toda verdade se pode dizer que o vosso nome chegou até aos astros.
— Aspiro a muito mais — respondeu gravemente o astrônomo.
— A muito mais? — replicou o Arcebispo.
— Sim — respondeu Leverrier levantando os olhos ao céu, — aspiro chegar até Deus.
Recamier, o médico famosíssimo a quem consultavam reis e imperadores e cujo olhar perscrutador penetrava todas as maravilhas do organismo humano, caía de joelhos e exclamava, pasmado de admiração: “Só a mão de Deus pode tecer no corpo humano tantas maravilhas. O médico que não vê isso está cego”.
Além disso, Recamier rezava todos os dias o santo rosário... e jamais começava uma operação cirúrgica sem rezar antes uma Ave-Maria.
Jovens estudantes, assim se estuda, e assim se pratica a medicina... Antes de tudo e acima de tudo, Deus!
Sabeis mais física do que o insigne Volta? Tendes feito mais descobertas que o prodigioso Ampere? Pois Volta atribuía sempre a Deus suas maravilhosas invenções, e Ampere ia quase todos os dias buscar na divina Eucaristia as luzes de que necessitava para sondar os arcanos da natureza.
Vede aquele homem que acaba de comungar e que, feliz com o tesouro que leva em sua alma, se retira a um canto da igreja e ali cruza as mãos sobre o peito e reza como se estivesse num êxtase sublime? Deixai-o, não perturbeis seu repouso; é um grande artista e veio inspirar-se em Cristo, fonte de toda beleza... Acompanhai-o e vede como toma a paleta e o pincel... Que traços! Que fisionomias! Que sombras! Que colorido!
Quem é? É um grande artista, é um grande cristão é João de Juanes.
— Deixe-me rezar mais um pouco — diz aquele homem ao sacristão de Sevilha, que, impaciente, quer fechar a igreja.
— Até quando?
— Mais um pouco; estou a terminar o meu rosário... Quem era aquele homem, ali ajoelhado até tarde?
Aquele homem era o grande Murillo, o pintor maravilhoso. Rezava!... Rezam também hoje essas centenas de pintorezinhos que só sabem traçar estúpidas caricaturas e nudezas pagãs? Ah se rezassem, a coisa seria outra!
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