MÃES, LEDE COM ATENÇÃO!
Era um anacoreta, que vivia nas solidões do deserto. Uma tarde, quando andava pelos arredores de seu rancho, ouviu ao longe um gemido doloroso. Para e escuta.... Era, sem dúvida, um ser humano que viera chorar por aqueles ermos solitários alguma grande desventura.
O servo de Deus corre para o sitio donde partiam aqueles gritos de dor. Sobre uma pedra estava sentada uma mulher vestida de luto. Tinha os cotovelos apoiados sobre os joelhos, a cabeça oculta entre as mãos, e chorava e dava gritos de dor; e, ás vezes, entre mudos soluços, corriam-lhe pelas faces as ardentes lágrimas de mãe.
— Mulher, por que choras? — interrogou tímido o anacoreta.
Levantando-se, como movida por uma mola, perguntou ela por sua vez:
— Sabes tu o que é uma mãe?
— Sim, tive uma mãe, que amei com todo o meu coração; mas, ai! já morreu.
— Pois bem, eu sou uma mãe, sou uma viúva; eu tinha um filho único, o mais amável entre os filhos dos homens; mas vieram os beduínos do deserto, arrancaram-me dos braços o meu filho e levaram-no consigo lá... lá longe... muito longe!... e seu dedo trêmulo indicava a imensidade do horizonte... e de seus olhos brotaram duas faíscas, que logo se apagaram afogadas num mar de lágrimas. E caiu morta nos braços daquele santo solitário!
Mães! mães! que lindos, que simpáticos, que amáveis eram os vossos filhos! Eu os saudei, como saúdo o sol que nasce esplendoroso atrás dos montes, como saúdo a flor que abre pela manhã sua linda corola sobre a haste gentil...
Qual era então o vosso sonho, o vosso sonho dourado? Ah! que vossos filhos fossem cheios de fé como vós, bravos defensores da santa Igreja, soldados heroicos de Jesus Cristo... Mas ai! vieram os beduínos do deserto, vieram os ímpios, arrebataram-lhes a fé e levaram-nos lá... lá longe... muito longe, para com eles engrossarem as fileiras dos incrédulos e dos inimigos de Cristo e de sua Igreja. E seu número crescia... crescia como as gotas do oceano, como as areias das praias.
Pobres mães! Chamai vossos filhos, fazei-os sentar-se ao redor de vós e dizei-lhes uma e mil vezes:
— Filhos, amai a Deus, amai a Jesus e Maria, amai e respeitai a santa Igreja!
O servo de Deus corre para o sitio donde partiam aqueles gritos de dor. Sobre uma pedra estava sentada uma mulher vestida de luto. Tinha os cotovelos apoiados sobre os joelhos, a cabeça oculta entre as mãos, e chorava e dava gritos de dor; e, ás vezes, entre mudos soluços, corriam-lhe pelas faces as ardentes lágrimas de mãe.
— Mulher, por que choras? — interrogou tímido o anacoreta.
Levantando-se, como movida por uma mola, perguntou ela por sua vez:
— Sabes tu o que é uma mãe?
— Sim, tive uma mãe, que amei com todo o meu coração; mas, ai! já morreu.
— Pois bem, eu sou uma mãe, sou uma viúva; eu tinha um filho único, o mais amável entre os filhos dos homens; mas vieram os beduínos do deserto, arrancaram-me dos braços o meu filho e levaram-no consigo lá... lá longe... muito longe!... e seu dedo trêmulo indicava a imensidade do horizonte... e de seus olhos brotaram duas faíscas, que logo se apagaram afogadas num mar de lágrimas. E caiu morta nos braços daquele santo solitário!
Mães! mães! que lindos, que simpáticos, que amáveis eram os vossos filhos! Eu os saudei, como saúdo o sol que nasce esplendoroso atrás dos montes, como saúdo a flor que abre pela manhã sua linda corola sobre a haste gentil...
Qual era então o vosso sonho, o vosso sonho dourado? Ah! que vossos filhos fossem cheios de fé como vós, bravos defensores da santa Igreja, soldados heroicos de Jesus Cristo... Mas ai! vieram os beduínos do deserto, vieram os ímpios, arrebataram-lhes a fé e levaram-nos lá... lá longe... muito longe, para com eles engrossarem as fileiras dos incrédulos e dos inimigos de Cristo e de sua Igreja. E seu número crescia... crescia como as gotas do oceano, como as areias das praias.
Pobres mães! Chamai vossos filhos, fazei-os sentar-se ao redor de vós e dizei-lhes uma e mil vezes:
— Filhos, amai a Deus, amai a Jesus e Maria, amai e respeitai a santa Igreja!
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