PERDERÁ A FALA APÓS O CASAMENTO
Certa vez, um sacerdote pediu a S. Geraldo, o grande benfeitor dos pobres e doentes, que fosse com ele até certa aldeia. Ocultou-lhe, porém, o motivo da viagem até que, lá chegados, pararam diante da casa de um tal Bartolomeu Melchiona, que, havia muitos anos, no dia do casamento, perdera completamente a fala. Era homem inteligente e bom, diziam, e achara um bom casamento, mas os invejosos tinham posto nele um feitiço, que parecia ser obra do demônio.
Convencidos de que se tratava do demônio, os parentes levaram-no de um santuário para outro, mas, a despeito dos santos, o demônio continuava no corpo do pobre homem.
— Ora — dizia a S. Geraldo aquele sacerdote, — é preciso dar glória a Deus, livrando o enfermo e restituindo a alegria a uma família desolada.
Enquanto assim falava, chegaram à porta de Bartolomeu e Geraldo saudou a família reunida, dizendo:
— Louvados sejam Jesus e Maria!
— Hoje e sempre! — responderam eles.
— E tú por que não respondes? — perguntou Geraldo a Bartolomeu.
— É mudo — responderam os outros; — fizeram-lhe feitiço.
— Que feitiço! que nada! eu o farei falar — exclamou Geraldo.
E dirigindo-se a Bartolomeu:
— Em nome de Deus ordeno-te que fales.
A estas palavras, o mudo abre a boca, move a língua e fala desembaraçadamente e até melhor do que antes do casamento. Após um instante de surpresa, o pequeno grupo formado pela família e por alguns curiosos prorromperam num longo aplauso:
— Viva o Santo! Viva o Santo!
Geraldo quis fugir aquelas manifestações, mas o sacerdote, tomando-o pelo braço, conduziu-o a casa paroquial, para uma alegre refeição. O miraculado tomou parte na mesma, cantou a pedido de Geraldo, e todos puderam verificar que aquela voz recuperada por um milagre era clara e bela.
O poder do Santo era realmente grande, e a sua caridade ainda maior.
Convencidos de que se tratava do demônio, os parentes levaram-no de um santuário para outro, mas, a despeito dos santos, o demônio continuava no corpo do pobre homem.
— Ora — dizia a S. Geraldo aquele sacerdote, — é preciso dar glória a Deus, livrando o enfermo e restituindo a alegria a uma família desolada.
Enquanto assim falava, chegaram à porta de Bartolomeu e Geraldo saudou a família reunida, dizendo:
— Louvados sejam Jesus e Maria!
— Hoje e sempre! — responderam eles.
— E tú por que não respondes? — perguntou Geraldo a Bartolomeu.
— É mudo — responderam os outros; — fizeram-lhe feitiço.
— Que feitiço! que nada! eu o farei falar — exclamou Geraldo.
E dirigindo-se a Bartolomeu:
— Em nome de Deus ordeno-te que fales.
A estas palavras, o mudo abre a boca, move a língua e fala desembaraçadamente e até melhor do que antes do casamento. Após um instante de surpresa, o pequeno grupo formado pela família e por alguns curiosos prorromperam num longo aplauso:
— Viva o Santo! Viva o Santo!
Geraldo quis fugir aquelas manifestações, mas o sacerdote, tomando-o pelo braço, conduziu-o a casa paroquial, para uma alegre refeição. O miraculado tomou parte na mesma, cantou a pedido de Geraldo, e todos puderam verificar que aquela voz recuperada por um milagre era clara e bela.
O poder do Santo era realmente grande, e a sua caridade ainda maior.
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