9 de dezembro de 2012

Flores da Eucaristia - 09 de Dezembro

É principalmente na escolha de uma aliança que a sabedoria e a prudência dos pais devem dirigir seus filhos. Um pai deve exigir antes de tudo a virtude, a religião, na pessoa a ser admitida em sua família, e preferir a virtude à fortuna. É justo que tenha em vista a igualdade de posição, salvo se as qualidades da pessoa estão acima de sua condição natural. Se a discrição deve guiar os pais na escolha de uma aliança nupcial, a prudência cristã manda que não imponham ou contrariem com violência uma afeição justa e virtuosa. É Deus quem une os corações cristãos, e é a sua benção que faz a felicidade da família.
E se o filho se sentir atraído para o estado sublime do sacerdócio, apresentando as qualidades exigidas, o pai tem o direito, sim, de experimentar as disposições do filho, mas não o de se opor aos sinais evidentes de uma vocação. Que Deus possa fazer a sua escolha, como faz um rei, e os pais cristãos devem à sua consciência e ao seu amor para com Deus a homenagem do que possuem de mais caro no mundo. Deus então, contente de seu sacrifício, lhes retribuirá ao cêntuplo a imolação de seu Isaac, enquanto que esse filho, integralmente de Deus, será a consolação, a glória e a felicidade da família.

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