23 de fevereiro de 2012

Bom dia! Padre Pio de Pieltrelcina - 23 de Fevereiro

A razão pela qual não meditas, ou melhor, nem sempre consegues fazer bem as tuas meditações, tenho uma explicação para o fato e não me enganno: começas a meditar com uma espécie de alteração juntamente com uma grande ansiedade de encontrar alguma sensação que faça com que o teu espírito se sinta satisfeito e consolado. E basta isto para que não encontres jamais os que procuras e não concentres a tua mente na verdade em que meditas e não deixes o teu coração vazio de sentimentos.
Minha filha, sabe que, quando alguém procura uma coisa perdida, com pressa e avidez, será capaz de tocá-la com as próprias mãos, de vê-la com os próprios olhos, sem se dar conta do que toca e do que vê.
Dessa vã a inútil ansiedade não poderá derivar outra coisa que um grande cansaço espiritual, uma impotência mental de fixar-se no assunto presente. Decorrente de tudo isso, como causa, ocorre uma certa frieza e uma certa imbecilidade na alma, mais especificamente na parte afetiva da alma.
Não conheço outro remédio, no caso, além do seguinte: sair desse estado de ansiedade, pois esse estado é um dos maiores traidores que possam ter a verdadeira virtude e a sólida piedade; a ansiedade simula uma espécie de aquecimento para realizar um bom trabalho, mas, na realidade, nos está afrouxando e fazendo correr para tropeçar.

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