17 de fevereiro de 2012

Flores da Eucaristia - 17 de Fevereiro

O santo abandono é o estado da alma que se entrega, sem condição nem reserva, ao bel prazer de Deus, quer na ordem da natureza, quer na ordem da graça.
A alma, no santo abandono, quer tudo o que Deus quer, como e porque Ele quer, quanto ao estado do corpo: a saúde ou a doença, este ou aquele país, as condições de trabalho, de domicílio, de sociedade – tudo é indiferente, tudo agradável, mercê desta única sentença:
“Deus assim quer, é o bel prazer de Deus”.
Sem se preocupar com o futuro, a alma no santo abandono, dorme tranquilamente no regaço materno, da Divina Providência, ou repousa em paz aos seus pés. O filho que tem uma boa mamãe não se inquieta com o futuro; ela pensa por ele.
Os elementos se entrechocam, é a tempestade; o mar ameaça tudo engolfar, todos tremem de medo, mas o filho, no santo abandono, dorme sem receio no colo maternal da Divina Providência. Não há tempestade para ele.

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