SÃO JOSAFAT, BISPO-MÁRTIR
Nasceu em fins do século dezesseis, em Wladimir, na Polônia. Sua mãe, muito piedosa, explicava-lhe com frequência a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Um dia, diante do crucifixo, lhe contava a história da Paixão do Senhor.. Saiu uma luz brilhante da chaga do peito de Jesus Cristo e penetrou no coração do menino, deixando-lhe no peito uma ferida. Para ganhar o pão, foi para Wilna, onde se empregou num armazém. Ali aproveitava os momentos livres para aprender a doutrina Cristã. Aos vinte e quatro anos, abandonou o comércio, com grande pesar de seu patrão, e entrou no convento da SS. Trindade. Ai entregou-se ao estudo da Sagrada Escritura e à penitência, imitando a Jesus, que orou e jejuou quarenta dias, antes de começar as suas pregações.
Bem cedo começou a pregar, e fazia-o com palavras tão fervorosas e com vida tão santa que as conversões de judeus e cismáticos se contavam por milhares.
Chegaram até Roma essas noticias e o Papa, vendo em S. Josafat uma imagem do bom Pastor; nomeou-o arcebispo de Polocz.
Esta insigne dignidade em nada modificou a sua vida de penitência. Andava com os pés descalços através das estepes, geladas no inverno e barrentas nas outras estações. Nunca provou carne; o vinho, só por obediência; e jamais deixou o seu áspero cilício.
Para socorrer aos pobres, a quem dava tudo, chegou a penhorar seu próprio pálio de arcebispo.
Quando não visitava a diocese, pregava diariamente na catedral, que se enchia por completo; e, ao anunciar que ia terminar seu sermão, o povo rompia em soluços, dizendo: “Falai, falai, santo pastor, pois, ainda que falásseis o dia inteiro, não nos cansaríamos de ouvir.-vos”.
Enfurecidos os judeus e os cismáticos, por causa do grande fruto que ele fazia nas almas, tramaram uma conspiração para assassiná-lo.
A 12 de novembro de 1623, uma multidão de fanáticos e criminosos, convocada pelos sinos de todas as igrejas cismáticas, assaltou o palácio do santo arcebispo. Maltrataram e feriram a alguns criados que procuravam dissuadi-los de seu infame desígnio. Apareceu então São Josafat e com voz carinhosa disse aos invasores:
— Meus filhos, não façais mal aos meus servos. Se tendes alguma coisa contra mim, aqui estou, imolai-me.
Caíram sobre ele aqueles criminosos, vararam-lhe o peito com punhais e partiram-lhe a cabeça com uma machadada. Como o bom Pastor, também ele deu a sua vida por suas ovelhas.
Os milagres que se operaram após a sua morte e a lembrança de suas virtudes converteram a muitos judeus e cismáticos, e até mesmo a alguns de seus assassinos, de sorte que o sangue deste preclaro imitador de Jesus Cristo beneficiou até aos que o derramaram e aos que os induziram a derramá-lo.
Festa: 12 de novembro.
Um dia, diante do crucifixo, lhe contava a história da Paixão do Senhor.. Saiu uma luz brilhante da chaga do peito de Jesus Cristo e penetrou no coração do menino, deixando-lhe no peito uma ferida. Para ganhar o pão, foi para Wilna, onde se empregou num armazém. Ali aproveitava os momentos livres para aprender a doutrina Cristã. Aos vinte e quatro anos, abandonou o comércio, com grande pesar de seu patrão, e entrou no convento da SS. Trindade. Ai entregou-se ao estudo da Sagrada Escritura e à penitência, imitando a Jesus, que orou e jejuou quarenta dias, antes de começar as suas pregações.
Bem cedo começou a pregar, e fazia-o com palavras tão fervorosas e com vida tão santa que as conversões de judeus e cismáticos se contavam por milhares.
Chegaram até Roma essas noticias e o Papa, vendo em S. Josafat uma imagem do bom Pastor; nomeou-o arcebispo de Polocz.
Esta insigne dignidade em nada modificou a sua vida de penitência. Andava com os pés descalços através das estepes, geladas no inverno e barrentas nas outras estações. Nunca provou carne; o vinho, só por obediência; e jamais deixou o seu áspero cilício.
Para socorrer aos pobres, a quem dava tudo, chegou a penhorar seu próprio pálio de arcebispo.
Quando não visitava a diocese, pregava diariamente na catedral, que se enchia por completo; e, ao anunciar que ia terminar seu sermão, o povo rompia em soluços, dizendo: “Falai, falai, santo pastor, pois, ainda que falásseis o dia inteiro, não nos cansaríamos de ouvir.-vos”.
Enfurecidos os judeus e os cismáticos, por causa do grande fruto que ele fazia nas almas, tramaram uma conspiração para assassiná-lo.
A 12 de novembro de 1623, uma multidão de fanáticos e criminosos, convocada pelos sinos de todas as igrejas cismáticas, assaltou o palácio do santo arcebispo. Maltrataram e feriram a alguns criados que procuravam dissuadi-los de seu infame desígnio. Apareceu então São Josafat e com voz carinhosa disse aos invasores:
— Meus filhos, não façais mal aos meus servos. Se tendes alguma coisa contra mim, aqui estou, imolai-me.
Caíram sobre ele aqueles criminosos, vararam-lhe o peito com punhais e partiram-lhe a cabeça com uma machadada. Como o bom Pastor, também ele deu a sua vida por suas ovelhas.
Os milagres que se operaram após a sua morte e a lembrança de suas virtudes converteram a muitos judeus e cismáticos, e até mesmo a alguns de seus assassinos, de sorte que o sangue deste preclaro imitador de Jesus Cristo beneficiou até aos que o derramaram e aos que os induziram a derramá-lo.
Festa: 12 de novembro.
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