9 de abril de 2010

"Deixai vir a mim as criancinhas ..." (Mateus, 19, 14) - Parte 165

165) Como pode ser a Indulgência?
A Indulgência pode ser: plenária e parcial.
Uma noite, entrando São Francisco de Assis na pequena igreja da Porciúncula encontrou-a toda iluminada. Admirado pelo prodígio, avançou de alguns passos, divisando, no meio do côro de anjos, Jesus com a Santíssima Virgem.
- Pede-me o que desejares, disse Jesus a Francisco.
- Senhor -, respondeu o Santo -, peço-vos que concedais o perdão a todos os fiéis que, arrependidos de seus pecados vierem rezar nesta igreja.
Jesus concedeu, pela intercessão de Nossa Senhora, o grande privilégio, que foi depois confirmado pelo Papa Honório III. Chama-se atualmente "perdão de Assis" ou Indulgência da Porciúncula.
Possui a Igreja um tesouro espiritual, constituído pelos méritos e satisfações de Jesus Cristo, da Santíssima Virgem e dos Santos, e que ela oferece a Deus por nós, em remissão da pena temporal devida pelos pecados.
Tal remissão chama-se Indulgência: plenária, se remite toda a pena: parcial se remite só uma parte dela.
Os soberanos concedem, algumas vezes, anistia geral para algumas penas. A Indulgência é como uma anistia que o Senhor concede aos pecadores arrependidos e confessados, perdoando-lhes a pena devida a seus pecados.
Se a Indulgência é plenária, é uma anistia total, que abre logo as portas do céu; se for parcial, apaga sómente uma parte da pena.
São Francisco de Sales costumava repetir: "Ganha-se mais indulgência sofrendo com Jesus crucificado, do que invocando a Jesus crucificado".

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