11 de março de 2012

Flores da Eucaristia - 11 de Março

Na oração, o espírito desempenha o papel da agulha que faz a linha penetrar no tecido para compor o bordado; a agulha na frente conduz o fio, mas somente este permanece.
O mesmo acontece com o afeto do coração; apenas ele deve substituir, e a atividade da inteligência tem por fim unicamente inflamar e comover o coração antes às razões de amor e fé capazes de sensibilizá-lo, pois o coração abraça e segue o que o espírito admira e lhe prova que é bom.
Dai ao vosso coração somente pensamentos já meditados e contemplados, e aplicai-vos a desenvolver a idéia existente em vosso espírito, transformando-a em afeto. Que este sentimento desabroche, portanto, espontâneamente, conforme a natureza de vosso coração.
A graça se adapta ao temperamento de cada um, porquanto Deus não quer que destruamos a nossa natureza, e sim o pecado com as suas conseqüentes inclinações e maus hábitos.
E quando o vosso espírito não for suficiente para vos inflamar, tomai então um livro, mas o livro que deveis abrir sem cessar sois vós mesmos.

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