30 de abril de 2025

Como os fiéis podem se preparar espiritualmente para o Conclave

O Conclave é um dos momentos mais solenes da vida da Igreja. Enquanto os cardeais se reúnem em oração e discernimento para eleger o novo Sucessor de Pedro, os fiéis católicos, espalhados pelo mundo, também são chamados a se unirem espiritualmente a este grande acontecimento. A preparação dos fiéis não é apenas desejável, mas necessária, pois a eleição do Papa concerne a toda a Igreja de Cristo.

1. Unir-se em oração constante

A primeira e mais importante forma de preparação é a oração fervorosa. Como ensina a tradição da Igreja, é sobretudo pela oração que se invoca a ação do Espírito Santo sobre os cardeais eleitores.

É recomendável que os fiéis:

Rezem o Veni Creator Spiritus, pedindo que o Espírito Santo ilumine e santifique o Conclave.

Ofereçam terços diários pela eleição do novo Papa.

Façam súplicas específicas durante a Santa Missa, nas intenções pessoais e comunitárias.

A oração une a Igreja militante na terra com a Igreja triunfante no céu, em comunhão com os santos e a Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja.

2. Viver em estado de graça

Para que a oração seja mais eficaz, os fiéis são convidados a viver em estado de graça, buscando o Sacramento da Confissão e recebendo dignamente a Sagrada Eucaristia.

Estar em amizade com Deus purifica o coração e torna a alma mais capaz de interceder eficazmente, conforme a bela tradição dos santos intercessores.

3. Oferecer sacrifícios e penitências

Como ensinado pela espiritualidade tradicional, sacrifícios e penitências voluntárias têm grande poder diante de Deus. Durante o período da Sé Vacante e do Conclave, os fiéis podem:

Oferecer jejuns ou abstinências.

Praticar atos de caridade e misericórdia.

Suportar dificuldades do dia a dia com paciência, oferecendo-as pela intenção de uma eleição santa.

Esses pequenos sacrifícios unem-se aos sofrimentos de Cristo e são fonte de graça para toda a Igreja.

4. Cultivar o espírito de silêncio e recolhimento

Enquanto os cardeais se recolhem no silêncio do Conclave, também os fiéis podem, dentro das possibilidades de seu estado de vida, buscar momentos de recolhimento interior.

Evitar distrações inúteis, fofoquinhas ou discussões estéreis sobre a eleição ajuda a manter o coração focado na vontade de Deus e não nas especulações humanas.

5. Confiar na Providência Divina

Por fim, é essencial manter viva a fé na ação da Providência. Mesmo diante das incertezas do mundo, Cristo prometeu que as portas do inferno não prevalecerão contra a Sua Igreja (Mt 16,18).

Os fiéis são chamados a confiar plenamente que o Espírito Santo, através dos meios ordinários e até mesmo apesar das limitações humanas, conduzirá a Igreja na escolha daquele que deve guiar o rebanho de Cristo na terra.

Conclusão

O Conclave não é apenas um evento reservado aos cardeais: é uma convocação espiritual para toda a Igreja. Em oração, penitência e confiança, os fiéis se unem invisivelmente ao mistério que se desenrola na Capela Sistina. Unidos ao Espírito Santo, à Santíssima Virgem e a todos os santos, os católicos preparam o caminho para aquele que será o novo Vigário de Cristo na terra.

Que cada fiel, com generosidade e fé, responda a este chamado, tornando-se uma alma reparadora e intercessora nesse tempo de graça para a Santa Igreja.

 

A simbologia do fumo branco e do fumo preto: o que eles significam?

Em cada Conclave, a atenção do mundo se volta para uma pequena chaminé instalada no telhado da Capela Sistina, de onde se eleva uma fumaça que carrega uma mensagem milenar: não houve ainda uma eleição válida, ou um novo Papa foi escolhido. O fumo, preto ou branco, tornou-se um dos sinais mais emblemáticos da vida da Igreja Católica — um símbolo silencioso, mas eloquente, de esperança, expectativa e comunhão.

1. Uma linguagem universal

Durante o Conclave, após cada votação, os votos dos cardeais são queimados em uma estufa instalada dentro da Capela Sistina. Para comunicar o resultado ao mundo, recorre-se a um recurso simples e simbólico: a cor da fumaça. Ainda que emitida por meios modernos, ela mantém o mesmo significado tradicional:

Fumo preto (fumata nera): indica que a votação não resultou em um novo Papa. Os cardeais ainda não chegaram a um consenso com os dois terços exigidos. A Igreja permanece em oração e espera.

Fumo branco (fumata bianca): sinaliza que um novo Papa foi eleito. É o momento de júbilo e alegria para todos os fiéis. Minutos depois, será anunciado ao mundo: Habemus Papam.

2. Origem e história

O uso da fumaça como sinal externo começou de forma mais regular no século XX, especialmente a partir do Conclave de 1903. Tornou-se tradicional e esperado por milhões de fiéis ao redor do mundo, mesmo com os avanços da tecnologia.

Com o passar dos anos, foram feitos ajustes para tornar mais nítida a distinção entre as cores, evitando confusões. A fumaça preta é produzida com a adição de substâncias que garantem sua coloração escura (como alcatrão), e a fumaça branca, com aditivos que garantem uma cor clara e visível.

3. A beleza do símbolo

O uso do fumo é mais do que um sinal prático. Ele possui uma dimensão espiritual e litúrgica:

O fumo negro expressa a humildade do processo: os homens deliberam, discernem, rezam. Ainda não se chegou à vontade de Deus. É momento de perseverar.

O fumo branco é símbolo de esperança e vitória: após oração e discernimento, a Igreja reconhece aquele que o Espírito Santo indica como sucessor de Pedro. Um novo pontificado se inicia, como luz que se eleva no meio do mundo.

Como a fumaça do incenso nas liturgias, que sobe ao céu como oração, o fumo branco também se ergue como sinal visível de que Deus ouviu as preces da Igreja.

4. O silêncio que antecede a aclamação

Após a fumaça branca, os sinos da Basílica de São Pedro soam em festa. Mas ainda há um tempo de suspense até o anúncio oficial do novo Papa. A multidão se reúne na Praça de São Pedro, enquanto os cardeais prestam reverência ao eleito, e ele se prepara para sua primeira aparição.

Finalmente, o Cardeal Protodiácono proclama:

Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam!

E o mundo vê pela primeira vez o rosto do novo Vigário de Cristo.

Conclusão

A fumaça branca e a fumaça preta são sinais externos de um evento profundamente espiritual. Elas nos recordam que a Igreja é conduzida por homens, mas guiada por Deus. O fumo que sobe da Capela Sistina une o céu e a terra, o silêncio dos cardeais e a oração dos fiéis, a espera humana e a providência divina.

Por que os cardeais ficam isolados durante o Conclave?

(O valor do silêncio e da oração na eleição do Papa)

O Conclave, momento solene da eleição de um novo Papa, é envolvido por uma atmosfera de silêncio, clausura e recolhimento. Este isolamento dos cardeais eleitores não é meramente um requisito prático, mas sim um elemento profundamente espiritual e tradicional, enraizado no desejo da Igreja de escutar a voz de Deus sem as interferências do mundo.

1. A origem do isolamento

A prática do isolamento remonta ao século XIII, quando, após longos impasses em eleições papais, o povo de Viterbo trancou os cardeais em clausura para forçá-los a chegar a uma decisão. Em resposta a tais dificuldades, o Papa Gregório X, no Concílio de Lyon II (1274), formalizou o isolamento como regra canônica no processo eletivo.

Desde então, os cardeais entram em Conclave — termo que vem do latim cum clave, ou seja, “com chave” — indicando o fechamento físico e simbólico do local onde se dará a eleição. A Capela Sistina torna-se um verdadeiro cenáculo de oração, sob vigilância e sem comunicação externa.

2. Silêncio: um escudo contra o espírito do mundo

No mundo moderno, dominado pela velocidade da informação, ruído constante e pressão midiática, o silêncio do Conclave é um poderoso testemunho da fé católica. Ele protege os cardeais da influência de opiniões humanas, interesses políticos, lobbies ideológicos ou pressões externas.

A Igreja ensina que a escolha do Sumo Pontífice não é uma eleição humana comum, mas um ato espiritual, que deve estar sob a ação do Espírito Santo. Por isso, o recolhimento e a ausência de distrações são essenciais. Os cardeais são chamados a ouvir a Deus, não a agradar ao mundo.

3. Oração: chave da eleição

O isolamento favorece a oração. Dentro do Conclave:

Missas e momentos de adoração são celebrados.

Cada cardeal deve examinar sua consciência e agir com retidão de espírito.

O ambiente é permeado por súplicas ao Espírito Santo, com destaque para o hino "Veni Creator Spiritus" logo no início do Conclave.

É uma verdadeira experiência de retiro espiritual: os eleitores deixam o mundo exterior para entrar no mistério da Igreja, a fim de discernir, com temor de Deus e caridade, quem deverá guiar o rebanho de Cristo.

4. Sigilo: defesa da liberdade e da comunhão

O sigilo absoluto, reforçado por juramento solene, protege não só os debates, mas também a liberdade de consciência de cada cardeal. Impede que se formem facções, que se especule indevidamente, e que se exponham nomes de candidatos ou votos, evitando divisões e escândalos.

A intenção é garantir que a eleição seja obra do Espírito Santo, não de negociações ou influências externas. O Papa eleito deve surgir como fruto da oração e da graça, não de um consenso meramente político.

5. Unidade com toda a Igreja

Enquanto os cardeais se isolam fisicamente, espiritualmente permanecem unidos a toda a Igreja, que do lado de fora reza incessantemente pela escolha do novo Sucessor de Pedro. O silêncio dentro do Conclave é ecoado pelo clamor de orações ao redor do mundo.

Como diz a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis:

“A eleição do Sumo Pontífice é uma tarefa gravíssima e importantíssima, que deve ser realizada em clima de recolhimento, oração, e total liberdade.”

Conclusão

O isolamento dos cardeais durante o Conclave não é uma formalidade: é uma necessidade espiritual. Ele permite que, livres de distrações e consagrados à oração, possam escutar melhor a vontade de Deus. Neste sagrado silêncio, a Igreja se recolhe para que a voz do Espírito possa ser ouvida — e, por meio dela, o novo Pastor seja revelado ao mundo.

Worte der Heiligen

327. Eine Seele, die mit Jesus vereint und ihm gleichgestaltet ist, kann alles. Und es scheint mir, dass man dies nur durch das Gebet erreichen kann. (Die heilige Teresa von den Anden)

Paroles des Saints

327. Une âme unie et identifiée à Jésus peut tout. Et il me semble que cela ne peut être atteint que par la prière. (Sainte Thérèse des Andes)

Frasi dei Santi

327. Un'anima unita e identificata con Gesù può tutto. E mi sembra che solo attraverso la preghiera si possa ottenere questo. (Santa Teresa degli Andes)

Frases de los Santos

327. Un alma unida e identificada con Jesús lo puede todo. Y me parece que solo a través de la oración se puede lograr esto. (Santa Teresa de los Andes)

Sayings of the Saints

327. A soul united and identified with Jesus can do everything. And it seems to me that this can only be achieved through prayer. (St. Teresa of the Andes)

Frases dos Santos

327. Uma alma unida e identificada com Jesus pode tudo. E parece-me que só pela oração se pode alcançar isso. (Santa Teresa dos Andes)

29 de abril de 2025

O que acontece antes do Conclave começar?


(O período da Sé Vacante e as Congregações Gerais)

A morte ou renúncia de um Papa inicia para a Igreja Católica um período chamado Sé Vacante, expressão latina que significa "Sede Vacante" — isto é, a Cátedra de São Pedro está temporariamente sem ocupante. Este tempo é marcado por profundo respeito, oração e preparação para a eleição do novo Sucessor de Pedro, de acordo com a Tradição bimilenar da Igreja.

1. O que é a Sé Vacante?

Durante a Sé Vacante:

  • Todos os poderes de governo próprios do Papa cessam imediatamente.
  • Os dicastérios (órgãos do governo central da Igreja) também veem sua autoridade ordinária suspensa, com exceção de alguns assuntos administrativos indispensáveis.
  • A Igreja permanece em estado de espera e oração, confiando plenamente na Providência divina.

Quem assume provisoriamente a coordenação das questões mais urgentes é o Colégio dos Cardeais, presidido pelo Cardeal Camerlengo. Este tem a tarefa de administrar o patrimônio da Santa Sé e zelar pelo bom andamento da preparação do Conclave, sem, contudo, tomar decisões que pertencem estritamente à autoridade papal.

2. A verificação da morte e os primeiros ritos

Se a Sé Vacante for causada pela morte do Papa:

  • O Cardeal Camerlengo certifica oficialmente o falecimento.
  • O anel do Pescador (anel pessoal do Papa, símbolo de sua autoridade) é destruído para impedir qualquer falsificação de documentos.
  • Celebra-se o Novendialium, ou seja, nove dias de Missas e orações públicas em sufrágio do Papa falecido.

Se a vacância ocorrer por renúncia (como no caso de Bento XVI), a Sé Vacante começa a partir da data e hora previamente estabelecidas no ato de renúncia.

3. As Congregações Gerais dos Cardeais

Enquanto a Igreja inteira se reúne espiritualmente em oração, o Colégio dos Cardeais organiza as chamadas Congregações Gerais:

  • Quem participa: Todos os cardeais presentes em Roma, inclusive os que têm mais de 80 anos e não votarão no Conclave.
  • Objetivos:
    • Tratar dos preparativos práticos e logísticos para o Conclave (local, segurança, acomodações).
    • Deliberar sobre o dia de início do Conclave.
    • Refletir sobre a situação da Igreja no mundo e os desafios que o novo Papa enfrentará.
    • Promover o conhecimento mútuo entre os cardeais, sobretudo porque muitos se encontram pessoalmente pela primeira vez.

Essas reuniões são momentos importantes de oração e de troca de impressões, mas não são campanhas eleitorais. Segundo a tradição e as normas canônicas, é absolutamente proibido fazer propaganda pessoal ou acordos políticos para favorecer candidatos — uma proteção contra interesses mundanos e um convite à pureza de intenções.

4. A preparação espiritual

Antes da abertura oficial do Conclave:

  • Todos os fiéis são convidados a intensificar suas orações pela eleição do novo Papa.
  • Novenas, terços, Missas e atos de adoração e penitência são incentivados para invocar a assistência do Espírito Santo sobre os cardeais eleitores.
  • Os próprios cardeais devem examinar suas consciências, pedir perdão por seus pecados e implorar o dom da sabedoria divina.

Assim, a Igreja inteira, visível e invisível, militante e triunfante, se une num só espírito de fé e esperança, confiando na promessa de Cristo:
"Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." (Mateus 16, 18)

 

Die Zeit der Sedisvakanz und die Allgemeinen Kongregationen

Der Tod oder der Rücktritt eines Papstes leitet für die katholische Kirche eine Phase ein, die Sedisvakanz genannt wird – ein lateinischer Ausdruck, der „leerer Stuhl“ bedeutet, das heißt: Der Stuhl Petri ist vorübergehend unbesetzt. Diese Zeit ist geprägt von tiefer Ehrfurcht, Gebet und Vorbereitung auf die Wahl des neuen Nachfolgers Petri gemäß der zweitausendjährigen Tradition der Kirche.

1. Was ist die Sedisvakanz?

Während der Sedisvakanz:

  • Erlöschen alle Regierungsbefugnisse, die dem Papst eigen sind, sofort.

  • Die Dikasterien (Leitungsorgane der Kirche) verlieren ihre ordentliche Autorität, mit Ausnahme einiger unaufschiebbarer administrativer Angelegenheiten.

  • Die Kirche befindet sich in einem Zustand des Wartens und Betens, in vollem Vertrauen auf die göttliche Vorsehung.

Die Koordination der dringendsten Angelegenheiten übernimmt vorübergehend das Kardinalskollegium unter dem Vorsitz des Kardinalkämmerers (Camerlengo). Er ist verantwortlich für die Verwaltung des Vermögens des Heiligen Stuhls und für die ordnungsgemäße Vorbereitung des Konklaves – ohne jedoch Entscheidungen zu treffen, die ausschließlich der päpstlichen Autorität zustehen.

2. Feststellung des Todes und erste Riten

Wenn die Sedisvakanz durch den Tod des Papstes eintritt:

  • Der Kardinalkämmerer stellt offiziell den Tod fest.

  • Der Fischerring (persönlicher Ring des Papstes und Symbol seiner Autorität) wird zerstört, um eine Fälschung von Dokumenten zu verhindern.

  • Das Novendialium wird gefeiert – neun Tage mit Messen und öffentlichen Gebeten für den verstorbenen Papst.

Wenn der Sitz durch Rücktritt vakant wird (wie im Fall von Benedikt XVI.), beginnt die Sedisvakanz zu dem im Rücktrittsschreiben festgelegten Datum und Zeitpunkt.

3. Die Allgemeinen Kongregationen der Kardinäle

Während die gesamte Kirche sich geistlich im Gebet vereint, organisiert das Kardinalskollegium die sogenannten Allgemeinen Kongregationen:

  • Teilnehmer: Alle in Rom anwesenden Kardinäle, auch jene über 80 Jahre, die nicht am Konklave teilnehmen dürfen.

  • Ziele:

    • Organisation der praktischen und logistischen Vorbereitungen für das Konklave (Ort, Sicherheit, Unterbringung).

    • Festlegung des Beginns des Konklaves.

    • Reflexion über den Zustand der Kirche in der Welt und die Herausforderungen, denen sich der neue Papst stellen muss.

    • Förderung des gegenseitigen Kennenlernens unter den Kardinälen, insbesondere da sich viele zum ersten Mal begegnen.

Diese Treffen sind wichtige Momente des Gebets und des Austauschs, jedoch keine Wahlkampagnen. Nach kirchlicher Tradition und dem Kirchenrecht ist jegliche persönliche Werbung oder politische Absprachen zur Förderung bestimmter Kandidaten strengstens verboten – ein Schutz vor weltlichen Interessen und ein Aufruf zu reiner Absicht.

4. Die geistliche Vorbereitung

Vor der offiziellen Eröffnung des Konklaves:

  • Sind alle Gläubigen eingeladen, ihre Gebete für die Wahl des neuen Papstes zu intensivieren.

  • Novenen, Rosenkränze, Messen sowie Akte der Anbetung und Buße werden gefördert, um den Heiligen Geist auf die wählenden Kardinäle herabzurufen.

  • Die Kardinäle selbst sollen ihr Gewissen prüfen, um Vergebung für ihre Sünden bitten und um die Gabe göttlicher Weisheit flehen.

So vereint sich die ganze Kirche – sichtbar und unsichtbar, streitend und triumphierend – im selben Geist des Glaubens und der Hoffnung und vertraut auf die Verheißung Christi:

„Du bist Petrus, und auf diesen Felsen werde ich meine Kirche bauen, und die Pforten der Hölle werden sie nicht überwältigen.“ (Matthäus 16,18)

La période de la Sede Vacante et les Congrégations Générales

La mort ou la renonciation d’un Pape inaugure, pour l’Église catholique, une période appelée Sede Vacante, expression latine signifiant « Siège vacant », c’est-à-dire que le Siège de Saint Pierre est temporairement sans titulaire. Ce temps est marqué par un profond respect, une prière fervente et une préparation à l’élection du nouveau Successeur de Pierre, selon la Tradition bimillénaire de l’Église.

1. Qu’est-ce que la Sede Vacante ?

Pendant la Sede Vacante :

  • Tous les pouvoirs de gouvernement propres au Pape cessent immédiatement.

  • Les dicastères (organes du gouvernement central de l’Église) voient également leur autorité ordinaire suspendue, à l’exception de quelques affaires administratives indispensables.

  • L’Église entre dans un état d’attente et de prière, en pleine confiance dans la Providence divine.

C’est le Collège des Cardinaux, présidé par le Cardinal Camerlingue, qui assume provisoirement la coordination des affaires les plus urgentes. Il est chargé d’administrer les biens du Saint-Siège et de veiller au bon déroulement de la préparation du Conclave, sans toutefois prendre de décisions relevant exclusivement de l’autorité pontificale.

2. La vérification du décès et les premiers rites

Si la Sede Vacante est causée par le décès du Pape :

  • Le Cardinal Camerlingue certifie officiellement la mort.

  • L’anneau du Pêcheur (anneau personnel du Pape, symbole de son autorité) est détruit afin d’éviter toute falsification de documents.

  • Le Novendialium est célébré : neuf jours de Messes et de prières publiques pour le repos de l’âme du Pape défunt.

Si la vacance est due à une renonciation (comme dans le cas de Benoît XVI), la Sede Vacante commence à la date et à l’heure préalablement fixées dans l’acte de renonciation.

3. Les Congrégations Générales des Cardinaux

Tandis que toute l’Église s’unit spirituellement dans la prière, le Collège des Cardinaux organise les Congrégations Générales :

  • Participants : Tous les cardinaux présents à Rome, y compris ceux de plus de 80 ans qui ne voteront pas au Conclave.

  • Objectifs :

    • Gérer les préparatifs pratiques et logistiques du Conclave (lieu, sécurité, hébergement).

    • Fixer la date de début du Conclave.

    • Réfléchir à la situation de l’Église dans le monde et aux défis qui attendent le futur Pape.

    • Favoriser la connaissance mutuelle entre les cardinaux, surtout ceux qui se rencontrent pour la première fois.

Ces réunions sont des moments importants de prière et d’échange d’impressions, mais ne constituent pas une campagne électorale. Selon la tradition et le droit canonique, toute forme de propagande personnelle ou d’accord politique en faveur de tel ou tel candidat est strictement interdite — une garantie contre les intérêts mondains et un appel à la pureté d’intention.

4. La préparation spirituelle

Avant l’ouverture officielle du Conclave :

  • Tous les fidèles sont invités à intensifier leurs prières pour l’élection du nouveau Pape.

  • Neuvaines, chapelets, Messes, actes d’adoration et de pénitence sont encouragés pour invoquer l’assistance de l’Esprit Saint sur les cardinaux électeurs.

  • Les cardinaux eux-mêmes sont appelés à faire leur examen de conscience, à demander pardon pour leurs péchés et à implorer le don de la sagesse divine.

Ainsi, toute l’Église — visible et invisible, militante et triomphante — s’unit dans un même esprit de foi et d’espérance, en se confiant à la promesse du Christ :

« Tu es Pierre, et sur cette pierre je bâtirai mon Église, et les portes de l’enfer ne prévaudront pas contre elle. » (Matthieu 16, 18)

Il Periodo della Sede Vacante e le Congregazioni Generali

La morte o la rinuncia di un Papa dà inizio, per la Chiesa Cattolica, a un periodo chiamato Sede Vacante, espressione latina che significa “Sede Vacante”, cioè la Cattedra di San Pietro è temporaneamente senza occupante. Questo tempo è segnato da profondo rispetto, preghiera e preparazione per l’elezione del nuovo Successore di Pietro, secondo la bimillenaria Tradizione della Chiesa.

1. Che cos'è la Sede Vacante?

Durante la Sede Vacante:

  • Tutti i poteri di governo propri del Papa cessano immediatamente.

  • I dicasteri (gli organi del governo centrale della Chiesa) vedono sospesa la loro autorità ordinaria, tranne per alcune questioni amministrative indispensabili.

  • La Chiesa rimane in uno stato di attesa e preghiera, confidando pienamente nella Divina Provvidenza.

Chi assume provvisoriamente il coordinamento delle questioni più urgenti è il Collegio dei Cardinali, presieduto dal Cardinale Camerlengo. Egli ha il compito di amministrare il patrimonio della Santa Sede e vigilare sul corretto svolgimento della preparazione del Conclave, senza però prendere decisioni che spettano strettamente all'autorità papale.

2. La verifica della morte e i primi riti

Se la Sede Vacante è causata dalla morte del Papa:

  • Il Cardinale Camerlengo certifica ufficialmente il decesso.

  • L’Anello del Pescatore (anello personale del Papa, simbolo della sua autorità) viene distrutto per impedire eventuali falsificazioni di documenti.

  • Si celebra il Novendialium, cioè nove giorni di Messe e preghiere pubbliche in suffragio del Papa defunto.

Se la vacanza avviene per rinuncia (come nel caso di Benedetto XVI), la Sede Vacante inizia dalla data e ora precedentemente stabilite nell’atto di rinuncia.

3. Le Congregazioni Generali dei Cardinali

Mentre tutta la Chiesa si unisce spiritualmente nella preghiera, il Collegio dei Cardinali organizza le cosiddette Congregazioni Generali:

  • Chi partecipa: Tutti i cardinali presenti a Roma, anche quelli con più di 80 anni che non parteciperanno al voto nel Conclave.

  • Obiettivi:

    • Trattare la preparazione pratica e logistica del Conclave (luogo, sicurezza, alloggi).

    • Deliberare sul giorno di inizio del Conclave.

    • Riflettere sulla situazione della Chiesa nel mondo e sulle sfide che affronterà il nuovo Papa.

    • Favorire la conoscenza reciproca tra i cardinali, soprattutto perché molti si incontrano di persona per la prima volta.

Questi incontri sono momenti importanti di preghiera e scambio di impressioni, ma non sono campagne elettorali. Secondo la tradizione e le norme canoniche, è assolutamente vietato fare propaganda personale o accordi politici per favorire candidati — una protezione contro gli interessi mondani e un invito alla purezza di intenzione.

4. La preparazione spirituale

Prima dell’apertura ufficiale del Conclave:

  • Tutti i fedeli sono invitati a intensificare le proprie preghiere per l’elezione del nuovo Papa.

  • Si incoraggiano novene, rosari, Messe e atti di adorazione e penitenza per invocare l’assistenza dello Spirito Santo sui cardinali elettori.

  • Gli stessi cardinali devono esaminare la propria coscienza, chiedere perdono per i propri peccati e implorare il dono della sapienza divina.

Così, tutta la Chiesa — visibile e invisibile, militante e trionfante — si unisce in un unico spirito di fede e speranza, confidando nella promessa di Cristo:

“Tu sei Pietro, e su questa pietra edificherò la mia Chiesa, e le porte degli inferi non prevarranno contro di essa.” (Matteo 16, 18)

El Período de la Sede Vacante y las Congregaciones Generales

La muerte o renuncia de un Papa inicia para la Iglesia Católica un período llamado Sede Vacante, expresión latina que significa “Sede Vacía”; es decir, la Cátedra de San Pedro está temporalmente sin ocupante. Este tiempo está marcado por profundo respeto, oración y preparación para la elección del nuevo Sucesor de Pedro, conforme a la Tradición bimilenaria de la Iglesia.

1. ¿Qué es la Sede Vacante?

Durante la Sede Vacante:

  • Todos los poderes de gobierno propios del Papa cesan inmediatamente.

  • Los dicasterios (órganos del gobierno central de la Iglesia) también ven suspendida su autoridad ordinaria, salvo algunos asuntos administrativos indispensables.

  • La Iglesia permanece en estado de espera y oración, confiando plenamente en la Providencia divina.

El Colegio de Cardenales, presidido por el Cardenal Camarlengo, asume provisionalmente la coordinación de los asuntos más urgentes. Este tiene la tarea de administrar el patrimonio de la Santa Sede y velar por la correcta preparación del Cónclave, sin tomar decisiones que correspondan exclusivamente a la autoridad papal.

2. La verificación de la muerte y los primeros ritos

Si la Sede Vacante es causada por la muerte del Papa:

  • El Cardenal Camarlengo certifica oficialmente el fallecimiento.

  • El Anillo del Pescador (anillo personal del Papa, símbolo de su autoridad) es destruido para impedir falsificaciones de documentos.

  • Se celebra el Novendialium, es decir, nueve días de Misas y oraciones públicas por el Papa fallecido.

Si la vacancia ocurre por renuncia (como en el caso de Benedicto XVI), la Sede Vacante comienza a partir de la fecha y hora previamente establecidas en el acto de renuncia.

3. Las Congregaciones Generales de los Cardenales

Mientras toda la Iglesia se une espiritualmente en oración, el Colegio de Cardenales organiza las llamadas Congregaciones Generales:

  • Participantes: Todos los cardenales presentes en Roma, incluidos los mayores de 80 años que no votarán en el Cónclave.

  • Objetivos:

    • Tratar los preparativos prácticos y logísticos para el Cónclave (lugar, seguridad, alojamiento).

    • Deliberar sobre el día de inicio del Cónclave.

    • Reflexionar sobre la situación de la Iglesia en el mundo y los desafíos que enfrentará el nuevo Papa.

    • Fomentar el conocimiento mutuo entre los cardenales, especialmente porque muchos se ven en persona por primera vez.

Estas reuniones son momentos importantes de oración y de intercambio de impresiones, pero no son campañas electorales. Según la tradición y las normas canónicas, está absolutamente prohibido hacer propaganda personal o pactos políticos para favorecer candidatos —una protección contra los intereses mundanos y un llamado a la pureza de intención.

4. La preparación espiritual

Antes de la apertura oficial del Cónclave:

  • Se invita a todos los fieles a intensificar sus oraciones por la elección del nuevo Papa.

  • Se alientan novenas, rosarios, Misas y actos de adoración y penitencia para invocar la asistencia del Espíritu Santo sobre los cardenales electores.

  • Los propios cardenales deben examinar su conciencia, pedir perdón por sus pecados e implorar el don de la sabiduría divina.

Así, toda la Iglesia —visible e invisible, militante y triunfante— se une en un solo espíritu de fe y esperanza, confiando en la promesa de Cristo:

"Tú eres Pedro, y sobre esta piedra edificaré mi Iglesia, y las puertas del infierno no prevalecerán contra ella." (Mateo 16, 18)

The Period of the Sede Vacante and the General Congregations

The death or resignation of a Pope initiates a period known in the Catholic Church as the Sede Vacante, Latin for “Vacant See”—meaning the Chair of Saint Peter is temporarily unoccupied. This time is marked by profound respect, prayer, and preparation for the election of the new Successor of Peter, in accordance with the Church's two-thousand-year-old Tradition.

1. What is the Sede Vacante?

During the Sede Vacante:

  • All governing powers proper to the Pope cease immediately.

  • The dicasteries (departments of the Church's central administration) also see their ordinary authority suspended, except for some indispensable administrative matters.

  • The Church remains in a state of waiting and prayer, fully trusting in divine Providence.

The College of Cardinals, presided over by the Cardinal Camerlengo, provisionally assumes coordination of the most urgent matters. The Camerlengo is tasked with administering the patrimony of the Holy See and ensuring the proper preparation for the Conclave, without making decisions that strictly belong to papal authority.

2. Verification of Death and Initial Rites

If the Sede Vacante is caused by the Pope's death:

  • The Cardinal Camerlengo officially certifies the death.

  • The Fisherman's Ring (the Pope's personal ring, symbolizing his authority) is destroyed to prevent any forgery of documents.

  • The Novendialium is celebrated—nine days of Masses and public prayers for the deceased Pope.

If the vacancy occurs due to resignation (as in the case of Benedict XVI), the Sede Vacante begins from the date and time previously established in the resignation act.

3. The General Congregations of Cardinals

While the entire Church gathers spiritually in prayer, the College of Cardinals organizes the so-called General Congregations:

  • Participants: All cardinals present in Rome, including those over 80 years old who will not vote in the Conclave.

  • Objectives:

    • Address practical and logistical preparations for the Conclave (location, security, accommodations).

    • Deliberate on the start date of the Conclave.

    • Reflect on the Church's situation in the world and the challenges the new Pope will face.

    • Promote mutual acquaintance among the cardinals, especially since many meet in person for the first time.

These meetings are important moments of prayer and exchange of impressions but are not electoral campaigns. According to tradition and canonical norms, personal propaganda or political agreements to favor candidates are strictly prohibited—a safeguard against worldly interests and an invitation to purity of intention.

4. Spiritual Preparation

Before the official opening of the Conclave:

  • All the faithful are invited to intensify their prayers for the election of the new Pope.

  • Novenas, rosaries, Masses, and acts of adoration and penance are encouraged to invoke the assistance of the Holy Spirit upon the cardinal electors.

  • The cardinals themselves must examine their consciences, seek forgiveness for their sins, and implore the gift of divine wisdom.

Thus, the entire Church—visible and invisible, militant and triumphant—unites in a single spirit of faith and hope, trusting in Christ's promise:

"You are Peter, and upon this rock I will build my Church, and the gates of hell shall not prevail against it." (Matthew 16:18)

Como funciona o processo de eleição do Papa?


(Passo a passo dos ritos e regras, segundo a tradição da Igreja)

A eleição do Papa, sucessor de São Pedro, é uma das cerimônias mais solenes e antigas da Igreja Católica. Sua realização segue um processo preciso, cheio de significado espiritual, normas tradicionais e profundo recolhimento. O objetivo não é apenas escolher um líder, mas discernir, sob a ação do Espírito Santo, o Pastor que conduzirá a Igreja Universal.

A seguir, apresentamos o passo a passo do processo:

1. A Sé Vacante

A eleição de um novo Papa só pode ocorrer após a vacância da Sé Apostólica, seja pela morte do Papa ou por sua renúncia válida (como ocorreu com Bento XVI em 2013). Durante esse período:

  • Todos os poderes do Papa cessam.
  • A administração ordinária da Igreja fica a cargo do Colégio dos Cardeais, que apenas cuida dos assuntos de rotina e não pode tomar decisões importantes ou alterar normas.

2. As Congregações Gerais

Antes do Conclave, os cardeais se reúnem em sessões chamadas Congregações Gerais:

  • Definem-se detalhes do Conclave (datas, logística, segurança).
  • Os cardeais refletem sobre o estado da Igreja e os desafios do tempo presente.
  • Todos os cardeais, inclusive os maiores de 80 anos, podem participar das Congregações, embora apenas os menores de 80 anos sejam eleitores.

3. Entrada no Conclave

Marcado o início do Conclave:

  • Celebra-se a Missa "Pro Eligendo Papa" ("Para a eleição do Papa"), pedindo a inspiração do Espírito Santo.
  • Os cardeais eleitores (geralmente entre 100 e 120) entram em procissão solene na Capela Sistina, entoando o cântico tradicional "Veni Creator Spiritus" ("Vinde, Espírito Criador").
  • Uma vez reunidos, a Capela é fechada e isolada do mundo exterior. Nenhuma comunicação externa é permitida.

4. Juramento de Sigilo

Antes de iniciar os escrutínios:

  • Todos os cardeais fazem um juramento solene de manter absoluto segredo sobre tudo o que se refere à eleição.
  • Quem violar o segredo incorrerá em excomunhão automática (latae sententiae).

5. As Votações

O processo de votação é detalhado e respeita normas rigorosas:

  • Cada cardeal escreve o nome do escolhido em uma cédula, dobra-a e deposita pessoalmente na urna.
  • Após a coleta dos votos, as cédulas são contadas e verificadas.
  • Para ser eleito, o candidato precisa obter uma maioria de dois terços dos votos dos presentes.

Frequência das Votações:

  • Normalmente, ocorrem duas votações pela manhã e duas votações pela tarde, até que um Papa seja eleito.
  • Se após 33 ou 34 votações não houver eleito, pode-se passar a um escrutínio entre os dois mais votados.

6. Os Sinais: Fumaça Preta e Fumaça Branca

Após cada votação:

  • As cédulas são queimadas numa estufa especial.
  • Se ninguém for eleito, adicionam-se produtos químicos para gerar fumaça preta (sinal de que não houve eleição).
  • Quando um Papa é eleito, queima-se sem aditivos, e a fumaça é branca, sinalizando ao mundo inteiro que a eleição foi concluída.

7. Aceitação e Escolha do Nome

Quando um cardeal alcança os dois terços:

  • O decano dos cardeais pergunta: "Aceitas tua eleição canônica para Sumo Pontífice?"
  • Se o eleito aceita, ele escolhe o nome papal que usará a partir daquele momento.

8. Anúncio ao Mundo: "Habemus Papam"

Após a aceitação:

  • O novo Papa veste a batina branca.
  • O Cardeal Protodiácono anuncia da varanda central da Basílica de São Pedro:
    "Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam!" ("Anuncio-vos uma grande alegria: Temos Papa!"), seguido do nome escolhido.
  • O novo Pontífice concede sua primeira bênção apostólica "Urbi et Orbi" (à cidade de Roma e ao mundo).

Conclusão

Todo o processo de eleição do Papa é impregnado de oração, tradição e severo respeito às normas estabelecidas pelos séculos. Trata-se de um momento de confiança plena na ação do Espírito Santo, que, através da fé da Igreja, continua a guiar o mundo até o fim dos tempos. 

Comment fonctionne le processus d’élection du Pape ?

(Étapes des rites et règles selon la tradition de l’Église)

L’élection du Pape, successeur de Saint Pierre, est l’une des cérémonies les plus solennelles et anciennes de l’Église catholique. Elle suit un processus précis, riche de signification spirituelle, de normes traditionnelles et de profond recueillement. L’objectif n’est pas seulement de choisir un dirigeant, mais de discerner, sous l’action de l’Esprit Saint, le Pasteur qui guidera l’Église universelle.

1. La Sede Vacante

L’élection d’un nouveau Pape ne peut avoir lieu qu’après la vacance du Siège apostolique, soit par le décès du Pape, soit par sa renonciation valide (comme ce fut le cas de Benoît XVI en 2013). Pendant cette période :

  • Tous les pouvoirs du Pape cessent.

  • L’administration ordinaire de l’Église est confiée au Collège des Cardinaux, qui ne peut s’occuper que des affaires courantes, sans prendre de décisions importantes ni modifier les règles.

2. Les Congrégations Générales

Avant le Conclave, les cardinaux se réunissent lors de sessions appelées Congrégations Générales :

  • Les détails du Conclave sont fixés (dates, logistique, sécurité).

  • Les cardinaux réfléchissent à l’état de l’Église et aux défis du moment.

  • Tous les cardinaux, y compris ceux de plus de 80 ans, peuvent y participer, bien que seuls ceux de moins de 80 ans soient électeurs.

3. Entrée au Conclave

Une fois la date du Conclave fixée :

  • La Messe « Pro Eligendo Papa » est célébrée, demandant l’inspiration de l’Esprit Saint.

  • Les cardinaux électeurs (en général entre 100 et 120) entrent en procession solennelle dans la Chapelle Sixtine, en chantant le traditionnel « Veni Creator Spiritus ».

  • Une fois réunis, la chapelle est fermée et isolée du monde extérieur. Aucune communication n’est permise.

4. Serment de Secret

Avant le début des scrutins :

  • Tous les cardinaux prêtent un serment solennel de garder le secret absolu sur tout ce qui concerne l’élection.

  • Toute violation entraîne une excommunication automatique (latae sententiae).

5. Les Scrutins

Le processus de vote suit des règles strictes :

  • Chaque cardinal inscrit le nom de son choix sur un bulletin, le plie et le dépose personnellement dans l’urne.

  • Après la collecte, les bulletins sont comptés et vérifiés.

  • Pour être élu, le candidat doit obtenir les deux tiers des voix exprimées.

Fréquence des Scrutins :

  • En général, deux votes ont lieu le matin et deux l’après-midi, jusqu’à l’élection d’un Pape.

  • Après 33 ou 34 scrutins sans résultat, un vote entre les deux candidats les plus votés peut être organisé.

6. Les Signes : Fumée Noire et Fumée Blanche

Après chaque vote :

  • Les bulletins sont brûlés dans un poêle spécial.

  • En cas d’échec de l’élection, des produits chimiques sont ajoutés pour produire une fumée noire (signe qu’aucun Pape n’a été élu).

  • Lorsqu’un Pape est élu, les bulletins sont brûlés sans additifs, produisant une fumée blanche, annonçant au monde entier que l’élection est conclue.

7. Acceptation et Choix du Nom

Lorsqu’un cardinal obtient les deux tiers des voix :

  • Le doyen des cardinaux lui demande : « Acceptes-tu ton élection canonique comme Souverain Pontife ? »

  • S’il accepte, il choisit le nom papal qu’il portera désormais.

8. Annonce au Monde : « Habemus Papam »

Après l’acceptation :

  • Le nouveau Pape revêt la soutane blanche.

  • Le Cardinal Protodiacre annonce depuis le balcon central de la Basilique Saint-Pierre :

    « Annuntio vobis gaudium magnum : Habemus Papam ! », suivi du nom choisi.

  • Le nouveau Pontife donne sa première bénédiction apostolique « Urbi et Orbi » (à la ville de Rome et au monde).

Conclusion

Tout le processus d’élection du Pape est imprégné de prière, de tradition et d’un profond respect des normes établies au fil des siècles. Il s’agit d’un moment de confiance totale dans l’action de l’Esprit Saint, qui continue, à travers la foi de l’Église, à guider le monde jusqu’à la fin des temps.

Wie funktioniert der Wahlprozess des Papstes?

(Schritt für Schritt der Riten und Regeln gemäß der Tradition der Kirche)

Die Wahl des Papstes, des Nachfolgers des heiligen Petrus, ist eine der feierlichsten und ältesten Zeremonien der katholischen Kirche. Sie folgt einem präzisen Prozess, voller spiritueller Bedeutung, traditioneller Normen und tiefer Sammlung. Ziel ist es nicht nur, einen Führer zu wählen, sondern unter dem Wirken des Heiligen Geistes den Hirten zu erkennen, der die Weltkirche leiten wird.

1. Die Sedisvakanz

Die Wahl eines neuen Papstes kann nur nach Eintritt der Sedisvakanz erfolgen – entweder durch den Tod des Papstes oder durch seinen gültigen Rücktritt (wie 2013 bei Benedikt XVI.). In dieser Zeit:

  • Enden alle päpstlichen Vollmachten.

  • Die ordentliche Verwaltung der Kirche liegt beim Kardinalskollegium, das sich nur um Routineangelegenheiten kümmern darf und keine wichtigen Entscheidungen treffen oder Normen ändern kann.

2. Die Generalkongregationen

Vor dem Konklave versammeln sich die Kardinäle in sogenannten Generalkongregationen:

  • Es werden Details des Konklaves festgelegt (Datum, Logistik, Sicherheit).

  • Die Kardinäle beraten über den Zustand der Kirche und die Herausforderungen der Gegenwart.

  • Alle Kardinäle, auch jene über 80 Jahre, dürfen daran teilnehmen, allerdings sind nur Kardinäle unter 80 Jahren wahlberechtigt.

3. Der Einzug ins Konklave

Wenn das Konklave beginnt:

  • Wird die Messe Pro Eligendo Papa ("Zur Wahl des Papstes") gefeiert – als Bitte um die Eingebung des Heiligen Geistes.

  • Die wahlberechtigten Kardinäle (meist zwischen 100 und 120) ziehen in feierlicher Prozession in die Sixtinische Kapelle ein und singen dabei das traditionelle „Veni Creator Spiritus“ („Komm, Schöpfer Geist“).

  • Nach dem Einzug wird die Kapelle verschlossen und von der Außenwelt abgeschirmt. Jegliche Kommunikation nach außen ist untersagt.

4. Geheimhaltungseid

Vor Beginn der Wahlgänge:

  • Legen alle Kardinäle einen feierlichen Eid ab, über alles, was mit der Wahl zusammenhängt, absolutes Stillschweigen zu bewahren.

  • Wer diesen Eid bricht, zieht sich eine automatische Exkommunikation (latae sententiae) zu.

5. Die Wahlgänge

Der Wahlvorgang folgt strengen Vorschriften:

  • Jeder Kardinal schreibt den Namen seines Kandidaten auf einen Stimmzettel, faltet ihn und wirft ihn persönlich in die Urne.

  • Danach werden die Stimmen ausgezählt und überprüft.

  • Zur Wahl ist eine Zweidrittelmehrheit der anwesenden Kardinäle erforderlich.

Häufigkeit der Wahlgänge:

  • In der Regel finden täglich zwei Wahlgänge am Vormittag und zwei am Nachmittag statt, bis ein Papst gewählt ist.

  • Nach 33 oder 34 erfolglosen Wahlgängen kann ein Entscheidungsdurchgang zwischen den zwei meistgewählten Kandidaten erfolgen.

6. Zeichen: Schwarzer und weißer Rauch

Nach jeder Wahl:

  • Die Stimmzettel werden in einem speziellen Ofen verbrannt.

  • Wird kein Papst gewählt, werden Chemikalien beigefügt, die schwarzen Rauch erzeugen (Zeichen einer erfolglosen Wahl).

  • Wenn ein Papst gewählt wurde, wird ohne Zusätze verbrannt – weißer Rauch steigt auf und verkündet der Welt, dass die Wahl erfolgreich war.

7. Annahme und Namenswahl

Erreicht ein Kandidat die erforderliche Zweidrittelmehrheit:

  • Fragt der Dekan der Kardinäle: „Akzeptierst du deine kanonische Wahl zum Obersten Pontifex?“

  • Bei Annahme wählt der neue Papst den Namen, den er künftig führen wird.

8. Bekanntgabe an die Welt: „Habemus Papam“

Nach der Annahme:

  • Der neue Papst kleidet sich in die weiße Soutane.

  • Der Kardinalprotodiakon verkündet von der Mittelloggia des Petersdoms:

    „Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam!“, gefolgt vom gewählten Namen.

  • Der neue Papst spendet seinen ersten apostolischen Segen „Urbi et Orbi“ (der Stadt Rom und dem Erdkreis).

Schlusswort

Der gesamte Prozess der Papstwahl ist geprägt von Gebet, Tradition und strengem Respekt vor den über Jahrhunderte festgelegten Regeln. Es ist ein Moment des vollständigen Vertrauens auf das Wirken des Heiligen Geistes, der durch den Glauben der Kirche die Welt bis ans Ende der Zeiten führt.

Come funziona il processo di elezione del Papa?

(Passo dopo passo dei riti e delle regole secondo la tradizione della Chiesa)

L’elezione del Papa, successore di San Pietro, è una delle cerimonie più solenni e antiche della Chiesa Cattolica. La sua realizzazione segue un processo preciso, ricco di significato spirituale, norme tradizionali e profondo raccoglimento. L’obiettivo non è solo scegliere un leader, ma discernere, sotto l’azione dello Spirito Santo, il Pastore che guiderà la Chiesa Universale.

1. La Sede Vacante

L’elezione di un nuovo Papa può avvenire solo dopo la vacanza della Sede Apostolica, sia per la morte del Papa che per sua valida rinuncia (come avvenne con Benedetto XVI nel 2013). Durante questo periodo:

  • Tutti i poteri del Papa cessano.

  • L’amministrazione ordinaria della Chiesa è affidata al Collegio dei Cardinali, che si occupa solo degli affari di routine e non può prendere decisioni importanti né modificare le norme.

2. Le Congregazioni Generali

Prima del Conclave, i cardinali si riuniscono in sessioni chiamate Congregazioni Generali:

  • Si definiscono i dettagli del Conclave (date, logistica, sicurezza).

  • I cardinali riflettono sullo stato della Chiesa e sulle sfide del tempo presente.

  • Tutti i cardinali, anche quelli con più di 80 anni, possono partecipare alle Congregazioni, anche se solo i minori di 80 anni sono elettori.

3. Ingresso nel Conclave

Stabilito l’inizio del Conclave:

  • Si celebra la Messa "Pro Eligendo Papa", chiedendo l’ispirazione dello Spirito Santo.

  • I cardinali elettori (generalmente tra 100 e 120) entrano in solenne processione nella Cappella Sistina, cantando il tradizionale "Veni Creator Spiritus".

  • Una volta riuniti, la Cappella viene chiusa e isolata dal mondo esterno. Nessuna comunicazione è permessa.

4. Giuramento di Segretezza

Prima dell’inizio delle votazioni:

  • Tutti i cardinali fanno solenne giuramento di mantenere il segreto assoluto su tutto ciò che riguarda l’elezione.

  • Chi viola il segreto incorre nella scomunica automatica (latae sententiae).

5. Le Votazioni

Il processo di voto è dettagliato e rispetta norme rigorose:

  • Ogni cardinale scrive il nome del prescelto su una scheda, la piega e la depone personalmente nell’urna.

  • Dopo la raccolta dei voti, le schede vengono contate e verificate.

  • Per essere eletto, il candidato deve ottenere i due terzi dei voti dei presenti.

Frequenza delle Votazioni:

  • Normalmente, si svolgono due votazioni al mattino e due al pomeriggio, finché non si elegge un Papa.

  • Se dopo 33 o 34 votazioni non c’è un eletto, si può procedere a un ballottaggio tra i due più votati.

6. I Segnali: Fumo Nero e Fumo Bianco

Dopo ogni votazione:

  • Le schede vengono bruciate in una stufa speciale.

  • Se nessuno è stato eletto, si aggiungono prodotti chimici per generare fumo nero (segno che non c’è stata elezione).

  • Quando viene eletto un Papa, si brucia senza additivi e il fumo è bianco, segnalando al mondo intero che l’elezione è conclusa.

7. Accettazione e Scelta del Nome

Quando un cardinale raggiunge i due terzi:

  • Il decano dei cardinali chiede: “Accetti la tua elezione canonica a Sommo Pontefice?”

  • Se l’eletto accetta, sceglie il nome papale che userà da quel momento.

8. Annuncio al Mondo: "Habemus Papam"

Dopo l’accettazione:

  • Il nuovo Papa indossa la veste bianca.

  • Il Cardinale Protodiacono annuncia dal balcone centrale della Basilica di San Pietro:

    "Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam!", seguito dal nome scelto.

  • Il nuovo Pontefice impartisce la sua prima benedizione apostolica "Urbi et Orbi" (alla città di Roma e al mondo).

Conclusione

Tutto il processo di elezione del Papa è impregnato di preghiera, tradizione e rigoroso rispetto delle norme stabilite nei secoli. Si tratta di un momento di piena fiducia nell’azione dello Spirito Santo, che, attraverso la fede della Chiesa, continua a guidare il mondo fino alla fine dei tempi.

¿Cómo funciona el proceso de elección del Papa?

(Paso a paso de los ritos y reglas según la tradición de la Iglesia)

La elección del Papa, sucesor de San Pedro, es una de las ceremonias más solemnes y antiguas de la Iglesia Católica. Su realización sigue un proceso preciso, lleno de significado espiritual, normas tradicionales y profundo recogimiento. El objetivo no es solo elegir a un líder, sino discernir, bajo la acción del Espíritu Santo, al Pastor que conducirá a la Iglesia Universal.

1. La Sede Vacante

La elección de un nuevo Papa solo puede ocurrir tras la vacancia de la Sede Apostólica, ya sea por la muerte del Papa o por su renuncia válida (como ocurrió con Benedicto XVI en 2013). Durante este período:

  • Todos los poderes del Papa cesan.

  • La administración ordinaria de la Iglesia queda a cargo del Colegio de Cardenales, que solo atiende asuntos rutinarios y no puede tomar decisiones importantes ni alterar normas.

2. Las Congregaciones Generales

Antes del Cónclave, los cardenales se reúnen en sesiones llamadas Congregaciones Generales:

  • Se definen detalles del Cónclave (fechas, logística, seguridad).

  • Los cardenales reflexionan sobre el estado de la Iglesia y los desafíos del tiempo presente.

  • Todos los cardenales, incluidos los mayores de 80 años, pueden participar en las Congregaciones, aunque solo los menores de 80 años son electores.

3. Entrada al Cónclave

Una vez iniciado el Cónclave:

  • Se celebra la Misa "Pro Eligendo Papa" ("Para la elección del Papa"), pidiendo la inspiración del Espíritu Santo.

  • Los cardenales electores (generalmente entre 100 y 120) entran en procesión solemne en la Capilla Sixtina, entonando el canto tradicional "Veni Creator Spiritus" ("Ven, Espíritu Creador").

  • Una vez reunidos, la Capilla se cierra y aísla del mundo exterior. No se permite ninguna comunicación externa.

4. Juramento de Secreto

Antes de iniciar las votaciones:

  • Todos los cardenales hacen un juramento solemne de mantener absoluto secreto sobre todo lo relacionado con la elección.

  • Quien viole el secreto incurre en excomunión automática (latae sententiae).

5. Las Votaciones

El proceso de votación es detallado y respeta normas rigurosas:

  • Cada cardenal escribe el nombre del elegido en una papeleta, la dobla y la deposita personalmente en la urna.

  • Tras la recolección de los votos, las papeletas se cuentan y verifican.

  • Para ser elegido, el candidato necesita obtener una mayoría de dos tercios de los votos de los presentes.

Frecuencia de las Votaciones:

  • Normalmente, se realizan dos votaciones por la mañana y dos por la tarde, hasta que se elija un Papa.

  • Si después de 33 o 34 votaciones no hay elegido, se puede pasar a una votación entre los dos más votados.

6. Las Señales: Humo Negro y Humo Blanco

Después de cada votación:

  • Las papeletas se queman en una estufa especial.

  • Si nadie es elegido, se añaden productos químicos para generar humo negro (señal de que no hubo elección).

  • Cuando un Papa es elegido, se quema sin aditivos, y el humo es blanco, señalando al mundo entero que la elección ha concluido.

7. Aceptación y Elección del Nombre

Cuando un cardenal alcanza los dos tercios:

  • El decano de los cardenales pregunta: "¿Aceptas tu elección canónica como Sumo Pontífice?"

  • Si el elegido acepta, elige el nombre papal que usará a partir de ese momento.

8. Anuncio al Mundo: "Habemus Papam"

Tras la aceptación:

  • El nuevo Papa se viste con la sotana blanca.

  • El Cardenal Protodiácono anuncia desde el balcón central de la Basílica de San Pedro:

    "Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam!" ("¡Os anuncio una gran alegría: ¡Tenemos Papa!"), seguido del nombre elegido.

  • El nuevo Pontífice concede su primera bendición apostólica "Urbi et Orbi" (a la ciudad de Roma y al mundo).

Conclusión

Todo el proceso de elección del Papa está impregnado de oración, tradición y estricto respeto a las normas establecidas por los siglos. Se trata de un momento de plena confianza en la acción del Espíritu Santo, que, a través de la fe de la Iglesia, continúa guiando al mundo hasta el fin de los tiempos.

How Does the Papal Election Process Work?

(Step-by-Step of the Rites and Rules According to Church Tradition)

The election of the Pope, successor of Saint Peter, is one of the most solemn and ancient ceremonies of the Catholic Church. It follows a precise process, rich in spiritual significance, traditional norms, and deep contemplation. The goal is not merely to choose a leader but to discern, under the guidance of the Holy Spirit, the Shepherd who will lead the Universal Church.

1. The Vacant See

A new Pope can only be elected after the Apostolic See becomes vacant, either due to the Pope's death or a valid resignation (as occurred with Benedict XVI in 2013). During this period:

  • All papal powers cease.

  • The ordinary administration of the Church is entrusted to the College of Cardinals, which handles routine matters but cannot make significant decisions or alter norms.

2. General Congregations

Before the Conclave, the cardinals gather in sessions called General Congregations:

  • They define details of the Conclave (dates, logistics, security).

  • The cardinals reflect on the state of the Church and contemporary challenges.

  • All cardinals, including those over 80, may participate in the Congregations, although only those under 80 are electors.

3. Entry into the Conclave

Once the Conclave begins:

  • The "Pro Eligendo Papa" Mass ("For the Election of the Pope") is celebrated, invoking the Holy Spirit's inspiration.

  • The cardinal electors (usually between 100 and 120) enter the Sistine Chapel in a solemn procession, chanting the traditional hymn "Veni Creator Spiritus" ("Come, Creator Spirit").

  • Once assembled, the Chapel is sealed and isolated from the outside world. No external communication is permitted.

4. Oath of Secrecy

Before voting commences:

  • All cardinals take a solemn oath to maintain absolute secrecy regarding all matters related to the election.

  • Violating this secrecy results in automatic excommunication (latae sententiae).

5. The Voting Process

The voting process is detailed and adheres to strict norms:

  • Each cardinal writes the chosen name on a ballot, folds it, and personally places it into the urn.

  • After collecting the votes, the ballots are counted and verified.

  • To be elected, a candidate must obtain a two-thirds majority of the votes cast.

Voting Frequency:

  • Typically, two votes occur in the morning and two in the afternoon until a Pope is elected.

  • If no election occurs after 33 or 34 votes, the process may proceed to a runoff between the two leading candidates.

6. The Signals: Black Smoke and White Smoke

After each vote:

  • The ballots are burned in a special stove.

  • If no one is elected, chemicals are added to produce black smoke (indicating no election).

  • When a Pope is elected, the ballots are burned without additives, producing white smoke, signaling to the world that the election is complete.

7. Acceptance and Choice of Name

When a cardinal achieves the two-thirds majority:

  • The Dean of the College of Cardinals asks: "Do you accept your canonical election as Supreme Pontiff?"

  • If the elected accepts, he chooses the papal name he will use from that moment.

8. Announcement to the World: "Habemus Papam"

After acceptance:

  • The new Pope dons the white cassock.

  • The Protodeacon Cardinal announces from the central balcony of St. Peter's Basilica:

    "Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam!" ("I announce to you a great joy: We have a Pope!"), followed by the chosen name.

  • The new Pontiff then gives his first apostolic blessing "Urbi et Orbi" (to the city of Rome and to the world).

Conclusion

The entire process of electing the Pope is imbued with prayer, tradition, and strict adherence to established norms. It is a moment of complete trust in the action of the Holy Spirit, who, through the faith of the Church, continues to guide the world until the end of time.

What is the Conclave? History, Meaning, and Importance for the Church

The Conclave is the solemn and secretive process of the Catholic Church for the election of the Pope, the Successor of Saint Peter and the Vicar of Christ on Earth. The word "Conclave" comes from the Latin cum clave, meaning "with key", indicating the seclusion of the cardinals in a locked area, so that, free from external influences, they may discern with serenity and faith who will be the new Shepherd of the Universal Church.


History of the Conclave

The method for electing the Pope has evolved over the centuries. In the early days of the Church, the new Bishop of Rome was chosen by the clergy of the city with the participation of the Christian people. With the Church's growth and increasing complexity, especially from the Middle Ages onward, it became necessary to establish more precise norms to ensure the freedom and spiritual purity of the election.
The current format of the Conclave was institutionalized in 1274 during the Council of Lyon by decree of Pope Gregory X. The decision followed the bitter experience of the election after the death of Pope Clement IV (1268), which was stalled for nearly three years due to political disputes. To avoid such deadlocks, Pope Gregory decreed that nine days after the pontiff's death (a period known as novendialium), the cardinals would be locked in, with limited food and total isolation, until a new Pope was chosen.
Over time, the norms have been refined by various pontiffs, but the spiritual essence of the Conclave has remained: it is an election under the guidance of the Holy Spirit, marked by seclusion, prayer, and a sincere search for the divine will.

Spiritual Meaning of the Conclave

The Conclave is not a political event or a mere human electoral act. It is, for the Church, a profound moment of faith, trust, and docility to the Holy Spirit. The cardinal electors—those under 80 years of age—gather in constant prayer, aware that their responsibility surpasses earthly interests: they are called to discern, in grace, the one whom God has already chosen to shepherd His flock.
The election is secret and takes place through daily ballots. If a cardinal obtains two-thirds of the votes, he is considered elected. Upon accepting the election, the new Pope chooses the name by which he will be known and immediately becomes the legitimate Shepherd of the Catholic Church.
The simplicity and seriousness of the Conclave's rites reflect the traditional belief that the Church, though founded upon frail men, is upheld by the Spirit of God. The election of the Pope is therefore seen as an act of faith, in which divine Providence mysteriously acts through human freedom.

Importance for the Church

The Pope is the visible principle of the Church's unity and her supreme shepherd on Earth. According to perennial doctrine, he is the dulce Christum in terris — the sweet Christ on Earth, as Saint Catherine of Siena said. His mission is to confirm the brethren in faith, safeguard the integrity of doctrine, govern the Church with charity and firmness, and be a living sign of Christ’s presence among men.
Thus, the election of a new Pope concerns not only the Vatican or the clergy: it is an event that reverberates throughout the Church and, in a mysterious way, across the world. Every faithful is called to join in prayer, asking God to guide the election of a Shepherd who is "according to the Heart of Christ", faithful to Tradition, zealous for the salvation of souls, and firm in the face of present-day challenges.
The Conclave, therefore, is more than a ceremony: it is a time of grace, of renewed hope, and of missionary fervor for the entire people of God.

¿Qué es el Cónclave? Historia, significado e importancia para la Iglesia

El Cónclave es el solemne y reservado proceso de la Iglesia Católica para la elección del Papa, Sucesor de San Pedro y Vicario de Cristo en la tierra. La palabra "Cónclave" proviene del latín cum clave, que significa "con llave", indicando el aislamiento de los cardenales en un lugar cerrado, para que, libres de influencias externas, puedan discernir con serenidad y fe quién será el nuevo Pastor de la Iglesia Universal.

Historia del Cónclave

El método de elección del Papa ha evolucionado a lo largo de los siglos. En los primeros tiempos de la Iglesia, el nuevo Obispo de Roma era elegido por el clero de la ciudad con la participación del pueblo cristiano. Con el crecimiento y la complejidad de la Iglesia, especialmente a partir de la Edad Media, fue necesario establecer normas más precisas para garantizar la libertad y la pureza espiritual de la elección.

El formato actual del Cónclave fue institucionalizado en 1274, durante el Concilio de Lyon, por decreto del Papa Gregorio X. La decisión fue tomada tras la amarga experiencia de la elección que siguió a la muerte del Papa Clemente IV (1268), que quedó paralizada durante casi tres años debido a disputas políticas. Para evitar tales bloqueos, el Papa Gregorio determinó que, tras nueve días de la muerte del pontífice (período llamado novendialium), los cardenales fueran encerrados bajo llave, con alimentación restringida y aislamiento total, hasta que eligieran al nuevo Papa.

Con el tiempo, las normas fueron perfeccionadas por varios pontífices, pero la esencia espiritual del Cónclave permaneció: se trata de una elección bajo la guía del Espíritu Santo, marcada por el recogimiento, la oración y la sincera búsqueda de la voluntad divina.

Significado espiritual del Cónclave

El Cónclave no es un evento político ni un simple acto electoral humano. Es, para la Iglesia, un profundo momento de fe, confianza y docilidad al Espíritu Santo. Los cardenales electores —aquellos que tienen menos de 80 años— se reúnen en constante oración, conscientes de que su responsabilidad supera los intereses terrenales: son llamados a discernir, en la gracia, a aquel que Dios ya ha elegido para pastorear a Su rebaño.

La elección es secreta y se realiza mediante escrutinios diarios. Si un cardenal alcanza dos tercios de los votos, es considerado elegido. Al aceptar la elección, el nuevo Papa elige el nombre con el que será conocido y se convierte inmediatamente en el legítimo Pastor de la Iglesia Católica.

La sencillez y seriedad de los ritos del Cónclave reflejan la convicción tradicional de que la Iglesia, aunque fundada por hombres frágiles, es sostenida por el Espíritu de Dios. La elección del Papa, por tanto, es vista como un acto de fe, en el que la Providencia divina actúa misteriosamente a través de la libertad humana.

Importancia para la Iglesia

El Papa es el principio visible de la unidad de la Iglesia y su supremo pastor en la Tierra. Es, según la doctrina perenne, el dulce Christum in terris —el dulce Cristo en la tierra, como decía Santa Catalina de Siena. Su misión es confirmar a los hermanos en la fe, guardar la integridad de la doctrina, gobernar la Iglesia con caridad y firmeza, y ser signo vivo de la presencia de Cristo entre los hombres.

La elección de un nuevo Papa, por tanto, no se refiere solo al Vaticano o al clero: es un acontecimiento que repercute en toda la Iglesia y, de manera misteriosa, en todo el mundo. Cada fiel está llamado a unirse en oración, pidiendo a Dios que guíe la elección de un Pastor que sea "según el Corazón de Cristo", fiel a la Tradición, celoso por la salvación de las almas y firme ante los desafíos del tiempo presente.

Así, el Cónclave es más que una ceremonia: es un tiempo de gracia, de esperanza renovada y de renovado ardor misionero para todo el pueblo de Dios.

Che cos’è il Conclave? Storia, significato e importanza per la Chiesa

Il Conclave è il solenne e riservato processo della Chiesa Cattolica per l’elezione del Papa, Successore di San Pietro e Vicario di Cristo sulla terra. La parola "Conclave" deriva dal latino cum clave, che significa "con chiave", indicando l’isolamento dei cardinali in un luogo chiuso, affinché, liberi da influenze esterne, possano discernere con serenità e fede chi sarà il nuovo Pastore della Chiesa Universale.

Storia del Conclave

Il metodo di elezione del Papa si è evoluto nel corso dei secoli. Nei primi tempi della Chiesa, il nuovo Vescovo di Roma veniva scelto dal clero della città con la partecipazione del popolo cristiano. Con la crescita e la complessità della Chiesa, soprattutto a partire dal Medioevo, si rese necessario stabilire norme più precise per garantire la libertà e la purezza spirituale dell’elezione.

La forma attuale del Conclave fu istituzionalizzata nel 1274, durante il Concilio di Lione, per decreto di Papa Gregorio X. La decisione fu presa dopo l’amara esperienza dell’elezione seguita alla morte di Papa Clemente IV (1268), che rimase paralizzata per quasi tre anni a causa di dispute politiche. Per evitare tali stalli, Papa Gregorio stabilì che, dopo nove giorni dalla morte del pontefice (periodo chiamato novendialium), i cardinali fossero rinchiusi sotto chiave, con alimentazione limitata e isolamento totale, fino alla scelta del nuovo Papa.

Nel tempo, le norme furono perfezionate da vari pontefici, ma l’essenza spirituale del Conclave è rimasta: si tratta di un’elezione sotto la guida dello Spirito Santo, caratterizzata da raccoglimento, preghiera e sincera ricerca della volontà divina.

Significato spirituale del Conclave

Il Conclave non è un evento politico né un semplice atto elettorale umano. È, per la Chiesa, un momento profondo di fede, fiducia e docilità allo Spirito Santo. I cardinali elettori —quelli con meno di 80 anni— si riuniscono in preghiera costante, consapevoli che la loro responsabilità va oltre gli interessi terreni: sono chiamati a discernere, nella grazia, colui che Dio ha già scelto per guidare il Suo gregge.

L’elezione è segreta e avviene tramite scrutini quotidiani. Se un cardinale ottiene i due terzi dei voti, è considerato eletto. Accettando l’elezione, il nuovo Papa sceglie il nome con cui sarà conosciuto e diventa immediatamente il legittimo Pastore della Chiesa Cattolica.

La semplicità e la serietà dei riti del Conclave riflettono la tradizionale convinzione che la Chiesa, pur fondata su uomini fragili, è sostenuta dallo Spirito di Dio. L’elezione del Papa, quindi, è vista come un atto di fede, in cui la Provvidenza divina agisce misteriosamente attraverso la libertà umana.

Importanza per la Chiesa

Il Papa è il principio visibile dell’unità della Chiesa e suo supremo pastore sulla Terra. Egli è, secondo la dottrina perenne, il dulce Christum in terris — il dolce Cristo sulla terra, come diceva Santa Caterina da Siena. La sua missione è confermare i fratelli nella fede, custodire l’integrità della dottrina, governare la Chiesa con carità e fermezza, ed essere segno vivo della presenza di Cristo tra gli uomini.

L’elezione di un nuovo Papa, quindi, non riguarda solo il Vaticano o il clero: è un evento che si ripercuote su tutta la Chiesa e, in modo misterioso, su tutto il mondo. Ogni fedele è chiamato a unirsi in preghiera, chiedendo a Dio di guidare l’elezione di un Pastore che sia "secondo il Cuore di Cristo", fedele alla Tradizione, zelante per la salvezza delle anime e saldo di fronte alle sfide del tempo presente.

Così, il Conclave è più di una cerimonia: è un tempo di grazia, di speranza rinnovata e di rinnovato ardore missionario per tutto il popolo di Dio.

Qu’est-ce que le Conclave ? Histoire, signification et importance pour l’Église

Le Conclave est le processus solennel et confidentiel de l’Église catholique pour l’élection du Pape, Successeur de Saint Pierre et Vicaire du Christ sur la terre. Le mot "Conclave" vient du latin cum clave, qui signifie "avec clé", indiquant l’enfermement des cardinaux dans un lieu clos, afin qu’ils puissent, libres de toute influence extérieure, discerner dans la sérénité et la foi celui qui deviendra le nouveau Pasteur de l’Église universelle.

Histoire du Conclave

Le mode d’élection du Pape a évolué au fil des siècles. Aux débuts de l’Église, le nouvel Évêque de Rome était choisi par le clergé de la ville avec la participation du peuple chrétien. Avec la croissance et la complexité de l’Église, surtout à partir du Moyen Âge, il devint nécessaire d’établir des règles plus précises pour garantir la liberté et la pureté spirituelle de l’élection.

La forme actuelle du Conclave a été institutionnalisée en 1274, lors du Concile de Lyon, par décret du Pape Grégoire X. Cette décision fut prise après l’amère expérience de l’élection qui suivit la mort du Pape Clément IV (1268), restée bloquée pendant près de trois ans en raison de querelles politiques. Pour éviter de telles impasses, Grégoire X ordonna qu’après neuf jours de deuil pontifical (appelés novendialium), les cardinaux soient enfermés à clé, avec une nourriture restreinte et une coupure totale du monde extérieur, jusqu’à l’élection du nouveau Pape.

Au fil du temps, les règles ont été perfectionnées par plusieurs pontifes, mais l’essence spirituelle du Conclave est restée la même : une élection sous la conduite de l’Esprit Saint, marquée par le recueillement, la prière et la recherche sincère de la volonté divine.

Signification spirituelle du Conclave

Le Conclave n’est pas un événement politique ni un simple acte électoral humain. Il constitue, pour l’Église, un moment profond de foi, de confiance et d’ouverture à l’Esprit Saint. Les cardinaux électeurs — ceux âgés de moins de 80 ans — se réunissent dans une prière constante, conscients que leur responsabilité dépasse les intérêts terrestres : ils sont appelés à discerner, dans la grâce, celui que Dieu a déjà choisi pour conduire Son troupeau.

L’élection est secrète et se fait par des scrutins quotidiens. Si un cardinal obtient les deux tiers des voix, il est considéré élu. S’il accepte, le nouveau Pape choisit le nom sous lequel il sera connu et devient immédiatement le Pasteur légitime de l’Église catholique.

La simplicité et la gravité des rites du Conclave reflètent la conviction traditionnelle que l’Église, bien qu’elle soit fondée sur des hommes fragiles, est soutenue par l’Esprit de Dieu. L’élection du Pape est donc considérée comme un acte de foi, où la Providence divine agit mystérieusement à travers la liberté humaine.

Importance pour l’Église

Le Pape est le principe visible de l’unité de l’Église et son pasteur suprême sur la Terre. Il est, selon la doctrine pérenne, le dulce Christum in terris — le doux Christ sur la Terre, comme le disait sainte Catherine de Sienne. Sa mission est de confirmer ses frères dans la foi, de garder l’intégrité de la doctrine, de gouverner l’Église avec charité et fermeté, et d’être un signe vivant de la présence du Christ parmi les hommes.

L’élection d’un nouveau Pape ne concerne donc pas uniquement le Vatican ou le clergé : c’est un événement qui résonne dans toute l’Église et, d’une manière mystérieuse, dans le monde entier. Chaque fidèle est appelé à s’unir dans la prière, demandant à Dieu de guider l’élection d’un Pasteur "selon le Cœur du Christ", fidèle à la Tradition, zélé pour le salut des âmes et fort face aux défis du temps présent.

Ainsi, le Conclave est bien plus qu’une cérémonie : c’est un temps de grâce, d’espérance renouvelée et d’un nouvel élan missionnaire pour tout le peuple de Dieu.