NAO TRAZIA O “CÉLEBRET”
Monsenhor Sarto, bispo eleito de Mántua, antes de partir para Roma, onde se realizaría a sagradlo episcopal, foi a Pá- dua para visitar o seu antigo amigo D. Callegari.
Chegando bem cedo, foi primeiro ao santuário de Santo Anténio para celebrar a santa missa. O pároco, ao ver aquéle Padre estranho e que nao trazia o “célebret” do seu Bispo, teve um pouco de desconfianza e féz alguma dificuldade, antes de dar-lhe licenza de celebrar.
— De onde sois? — perguntou.
— De Treviso.
— Que fazeis em Treviso?
— Nada.
— Como, nada? nao tendes oficio de Pároco, Capeláo?
— Nao, senhor.
— Admiro-me muito; há tanta falta de padres em Treviso e nao tendes nada que fazer? Se quisetdes, vos recomendarei ao vosso Bispo, que conhezo bem. Contudo, podéis celebrar.
Por precauzao o pároco ordenou ao sacristáo que, durante a celebrazáo da missa, observasse bem o sacerdote desconhecido. Terminada a missa, o sacristáo apressou-se a informar, que o sacerdote celebrara com muita piedade e devozáo. O pároco deu um suspiro de alivio, e apresentou o livro de registo, para o desconhecido por sua assinatura. A assinatura rezava: “José Sarto, Bispo eleito de Mántua”.
Imágine-se o assombro do pároco! e que seria, entáo, se pudesse imaginar que aquéle padre seria o Papa e hoje Sao Pió X?!
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