22 de setembro de 2015

Catecismo Ilustrado - Parte 61

Os Últimos Fins do Homem

O Juízo – O Juízo Particular

1. O Juízo particular é o que se faz na hora da morte. Segundo a opinião comum, este Juízo faz-se no próprio lugar onde morremos.
2. Depois da morte, a nossa alma estará na presença de Jesus Cristo para ser julgada pelas suas obras, e ouvir pronunciar a sentença que há de fixar a sua sorte eterna.
3. O Evangelho ensina o quão necessário é pensar no Juízo particular.
4. Como se tivesse juntado à roda de Jesus muita gente, de forma que uns e outros se atropelavam, começou Ele a dizer aos seus discípulos: “Guardai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. Nada há oculto que não venha a saber-se. Por isso as coisas que dissestes nas trevas serão ouvidas às claras, e o que falastes ao ouvido no quarto será apregoado sobre os telhados. A vós, pois, Meus amigos, digo-vos: Não tenhais medo daqueles que matam o corpo e depois nada mais podem fazer. Eu vou mostrar-vos a Quem haveis de temer: Temei Aquele que, depois de matar, tem poder de lançar no inferno; sim, Eu vos digo, temei Este. Não se vendem cinco passarinhos por dois asses? Contudo nem um só deles está em esquecimento diante de Deus. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temias pois; vós valeis mais que muitos passarinhos. Digo-vos: Todo aquele que Me confessar diante dos homens, também o Filho de Homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem Me negar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus. Todo aquele que falar contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoado; mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado”. (Lucas XII, 1-10) “... Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas, fazei como os homens que esperam o seu senhor quando volta das núpcias, para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram. Bem-aventurados aqueles servos, a quem o senhor quando vier achar vigiando. Na verdade vos digo que se cingirá, os fará pôr à sua mesa e, passando por entre eles, os servirá. Se vier na segunda vigília, ou na terceira, e assim os encontrar, bem-aventurados são aqueles servos. Sabei que, se o pai de família soubesse a hora em que viria o ladrão, vigiaria sem dúvida e não deixaria arrombar a sua casa. Vós, pois, estai preparados porque, na hora que menos pensais, virá o Filho do Homem. Pedro disse-lhe: “Senhor, dizes esta parábola só para nós ou para todos?” O Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor estabelecerá sobre as pessoas as sua casa, para dar a cada um, a seu tempo, a ração alimentar? Bem-aventurado aquele servo a que o senhor, quando vier, achar procedendo assim. Na verdade vos digo que o constituirá administrador de tudo quanto possui. Porém, se aquele servo disser no seu coração: “O meu senhor tarda em vir, e começar a espancar os criados e as criadas, a comer, a beber e a embriagar-se, chegará o senhor desse servo, no dia em que ele não o espera, e na hora em que ele não sabe; castigá-lo-á severamente e pô-lo-á à parte com os infiéis”.” (Lucas XII, 35-47)

Explicação da gravura

5. A gravura representa o Juízo particular que terá lugar logo depois da morte.
6. À esquerda está o Juízo do justo, e à direita o Juízo do pecador. O tribunal de Cristo vê-se elevado na própria casa onde acabam de expirar.
7. A alma do justo é apresentada a Jesus pelo Anjo da Guarda, precedido da Virgem e de São José. Um anjo sustenta na mão esquerda a coroa para o premiar, e na direita a balança da justiça, onde se pesam os merecimentos do defunto.
8. A alma do pecador comparece também diante do Juiz supremo, mas esconde a sua face. Está acompanhada pelos demônios e ligada por uma cadeia de Lúcifer. Jesus Cristo repele-a e dá contra ela a sentença da eterna condenação.

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