87. Quais são os
pontos mais visados pela seita comunista em sua campanha para dominar um país?
Os pontos mais visados pela campanha
comunista no primeiro período, que é o da destruição da sociedade católica, são
os seguintes: direito de propriedade, forças armadas, pátria, família, e
sobretudo a Religião. Para quebrar todas as resistências, procura-se encher o
povo de ódio contra tudo isto.
88. Que reformas o
comunismo apregoa, para dominar um país?
Para dominar um país o comunismo
apregoa a necessidade de várias reformas. A primeira é a reforma agrária,
depois vem a reforma urbana, a comercial e a industrial, todas elas de caráter
mais ou menos acentuadamente expropriatório e socialista.
89. Em que consiste a
reforma agrária que os comunistas querem?
Os comunistas, tomando por pretexto a
situação não raras vezes lamentável do trabalhador rural, e a conveniência de
favorecer-lhe o acesso à condição de proprietário, promovem o confisco das propriedades
rurais grandes e médias. Desde que haja só propriedades pequenas, caem todas
sob o controle absoluto do Estado.
90. De que maneira
uma tal reforma agrária prepara a Revolução desejada pelo comunismo?
De tal reforma agrária o comunismo tira
diversas vantagens:
a) ela destrói as elites rurais, coluna
indispensável da ordem social;
b) cria uma grande desordem no campo,
com lutas, violências, homicídios;
c) daí nasce uma grande penúria e
grande fome no campo e na cidade;
d) assim se enfraquece a nação e se
leva o povo ao desespero. Com isto as resistências anticomunistas ficam
prejudicadas, e o Partido pode dar o golpe da Revolução.
91. A Igreja concorda
com uma reforma agrária que viole o direito de propriedade?
A Igreja condena toda reforma agrária
que não respeite como sagrado o direito da propriedade, seja do grande
fazendeiro, como do pequeno sitiante. Em ambos os casos este direito é sagrado.
92. Que reforma
agrária a Igreja abençoa?
A Igreja abençoa uma reforma agrária
que atenda aos seguintes pontos fundamentais:
a) respeito pela legítima propriedade,
qualquer que seja o seu tamanho;
b) fornecimento por parte do Estado, de
assistência técnica, social e financeira ao lavrador;
c) colonização da imensa reserva de
terras inaproveitadas da União, Estados e Municípios;
d) concessão de crédito aos grandes
proprietários que queiram dividir e colonizar suas terras;
e) concessão de crédito a juros baixos
e prazo longo, para os agricultores que queiram adquirir terras, montar suas
fazendas ou sítios;
f) assistência religiosa e educacional
aos homens do campo;
g) facilitar a formação de cooperativas
agrícolas, livres, de iniciativa particular;
h) facilitar o armazenamento e
transporte dos produtos da agricultura.
93. A Igreja proíbe a
expropriação de uma gleba para fins sociais?
A Igreja admite a expropriação de uma
gleba para fins sociais, mas com grandes cautelas:
a) é preciso que se trate de alcançar
um bem comum proporcionadamente grande, ou de afastar um mal proporcionadamente
grande;
b) é preciso que não haja outra solução
que não seja dispor da gleba;
c) é necessário que se tenha antes
tentado, sem êxito, a aquisição amigável do imóvel;
d) é necessário que o dono receba, no
ato da desapropriação, e em dinheiro, o preço justo, correspondente ao valor
real e atual do imóvel, seja esse valor grande ou pequeno.
94. Há casos
especiais de desapropriação?
Sim. Por exemplo, se a finalidade da
obra a ser executada em determinada gleba o exigir, o Estado poderá
desapropriar, além desta, as glebas vizinhas, a fim de que a obra aproveite ao
maior número de pessoas.
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