30 de maio de 2024

A Mulher Bendita - Padre Júlio Maria

Prezados Amigos, Salve Maria!
Repetindo o comentário do Padre Júlio Maria "Defender a honra de uma mãe querida é dever e felicidade para um filho amoroso", portanto, não tenham medo de perder uma amizade ao defender a honra de nossa Querida Mãe, pois ela é a nossa porta de entrada para o céu. Os protestantes não são nossos irmãos e sim inimigos da nossa fé. Devemos rezar incessantemente para a conversão deles e quem sabe um dia chamar os mesmos de irmãos.
Um grande abraço em Cristo.


Introdução
que é necessário ler

    Defender a honra de uma mãe querida é dever e felicidade para um filho amoroso.
    É
a razão de ser do presente livro. Não precisaria de outra apresentação.
    Diariamente são atacados pelas blasfêmias, ora ignorantes, ora maldosas, das seitas protestantes, a dignidade, a gloria, as prerrogativas, o poder da Virgem Santíssima.
    Como pode um filho calar-se diante dos ataques contínuos dirigidos à sua Mãe?
    Urge, pois, lhes dar uma resposta completa, fulminante, sem replica.
    Pode haver, sem dúvida, entre estes protestantes pessoas de boa fé, devido à ignorância religiosa em que vivem, seduzidas também, como o são pela livre interpretação da Bíblia; porém da parte de seus pastores, há muita perfídia e má fé, ou então uma ignorância fenomenal.
    Entre estes pastores há muitos traficantes, tristissimos cavadores da vida, fazendo de seu oficio, não um instrumento de fazer amar a Deus, mas, sim, de ódio, de calunia contra a Igreja Católica, vendendo as almas a troca do dinheiro que lhes vai proporcionando a sua vida de caluniadores.
    É preciso desmascarar estes mercadores das almas do próximo, e refutar os erros que vão espalhando, não só na alma de seus adeptos, mas no espírito dos católicos Incautos.

I. A. fonte dos erros protestantes
    Escondida na relva rastejante da estrada, a serpente venenosa do erro procura morder o transeunte descuidado, seja ele quem for.
    É preciso assinalar a presença da serpente, para precaver de seu contato o viandante e e evitar-lhe a mordedura.
    O ódio destes infelizes sectários, excitado pela serpente que já seduziria nossos primeiros pais, concentra-se de modo particular sobre a Virgem Santíssima, por saberem que, no dizer dos
Santos, um verdadeiro devoto de Maria não pode perder-se.
    Satanás, que quer perder as almas, custe o que custar, procura arrancar das mãos dos cristãos esta garantia de salvação e, para isso, suscita bandos de exploradores que ele intitula e faz chamarem-se pelo nome de pastores, mas que não passam de lobos devoradores, como diz o Mestre divino.
    Estes pastores querem antes de tudo ganhar a vida, e como não se pode ser bom protestante, sem atacar a Igreja Católica, ei-los a repetirem a dúzia de objeções tolos, que aprenderam nos pasquins da seita, sem querer compreender a resposta católica.
    À necessidade de ganhar a vida sucede o fanatismo; ao fanatismo sucede o materialismo grosseiro e ao materialismo sucede o ateísmo completo.
    Numa reunião geral de pastores, na Alemanha, dizem os jornais que sobre 1000 pastores presentes havia 800 que nem acreditavam mais na divindade de Jesus Cristo, nem na inspiração da Sagrada Escritura.
    Em tais condições compreende-se o ódio que tais homens votam à Igreja Católica onde todos são unidos na fé, na moral e no culto.

    Esta explosão de ódio se concentra sobre a Virgem Imaculada, sob o pretexto de que seu culto é pagão, é idolatria, abuso, excesso, etc.
    Pobres cegos! Infelizes caluniadores!

II. A feição especial deste livro
    É pois de absoluta necessidade mostrar a Mãe de Jesus, na auréola de sua grandeza, de seu poder, de seu amor e de sua misericórdia, e mostra-la, não somente por considerações piedosas, entusiastas, mas com provas autenticas, tiradas diretamente da Sagrada Escritura.
    É a feição especial deste livro.
    É um livro de doutrina.
    Um livro evangélico.
    Um livro de exegése, mostrando os fundamentos do culto de Maria Santíssima, os alicerces
evangélicos da sua grandeza e a fragilidade das objeções adversas.
    Nenhuma tese, nenhum principio, nenhuma conclusão, nenhum titulo será admitido neste livro que não tenha a sua base na Sagrada Escritura.
    Deve ser um livro revelador... indicador... iluminador... e tudo isto não pode ser feito senão pela palavra de Deus contida na Sagrada Escritura e na tradição ininterrupta das doutrinas apostólicas.


III. O dragão de sete cabeças
    A serpente, a mesma serpente do paraíso terrenal, procurando morder e perder as almas,
está reencarnada no ódio protestante.
    É mister, diante desta serpente, mostrar a Mulher bendita, que uma primeira vez lhe
esmagou a cabeça, ao da cruz, no alto do Calvário, e que continua a esmaga-la por onde
rastejar a serpente.
    A mulher bendita esmagou a cabeça da serpente, como Deus o predisse no paraíso: Esta
te esmagará a cabeça (Gen. III. 15J; porém, a tal serpente tem inúmeras outras cabeças; é um
dragão de sete cabeças, como viu o Vidente de Patmos.
    Eis o dragão... tendo sete cabeças (Apoc. XII. 3).
    E não somente tem sete cabeças, mas cada uma delas foi se proliferando, produzindo centenas de outras cabeças.
    Quando Lutero lançou ao mundo o seu brado de revolta contra a Igreja, era apenas uma
cabeça, mas logo cresceram em redor do Luteranismo, o Calvinismo, o Anglicanismo, o Presbiterianismo, o Metodismo, o baptisanismo, etc... até perfazer o numero de mais ou menos 900
seitas.
    E' o mesmo dragão.. . mas de cabeça multiformes havendo de comum entre estas cabeças: o ódio a Igreja Católica, as blasfêmias contra a Virgem Santa e as calunias contra os Sacerdotes.
    Ódio, blasfêmia e calunia, é o tríplice alicerce do protestantismo em geral, e de cada seita em particular.

IV. A mulher bendita
    Em outros volumes respondi ao ódio sectário contra a Igreja (1) contra os Sacerdotes (2) contra a doutrina Católica (3); no presente estudo quero responder às blasfêmias atiradas à puríssima Virgem, à Mulher bendita entre todas as mulheres.
    Nada inventarei ... recolherei os ataques nas revistas e livros protestantes, dando sempre a preferência a trabalhos assinados por sumidades da seita.
Não se admire o leitor ao ver-me insistir, de
modo particular, sobre o grande privilégio da Imaculada Conceição de Maria, pois é ele a preparação à incomparável dignidade de Mãe de Deus e o resumo de todas as suas prerrogativas.
    Admitido este primeiro privilegio, devem-se admitir todos os outros, pois estes brotam daquele, como o fruto brota da flor.
    A maternidade divina de Maria Santíssima é o principio de toda a sua grandeza.
    A Imaculada Conceição é a preparação a esta grandeza.
    A Assunção ao Céu é o seu corolário indispensável.

V. Para quem este livro?
    Para quem?
    Para todos.
    Leiam este livro aqueles que querem conhecer bem a Mãe de Jesus e amai-a muito.
    Estas páginas abrir-lhes-ão horizontes novos na devoção mariana, e lhes mostrarão uma Maria, que talvez desconheciam.
    Quanto aos infelizes protestantes... estes, sim, é que deviam lê-lo; e lendo-o, estou certo que reconheceriam o erro em que laboram... mas eles têm medo da luz, não o lerão, senão por raríssimas exceções...
    Os pastores não o deixarão ler!...
    Pobres e infelizes protestantes!... oremos por eles... são tão infelizes!
    Leiam-no, sobretudo, esta legião de Filhos e Filhas de Maria, flôr e esperança da Mocidade
Católica, que hoje constitui a vanguarda da regeneração de um Brasil futuro, e esta leitura será para eles um farol e um estandarte.
    Leiam-no Católicos e protestantes sinceros, e verão iluminarem-se todos os recantos e esconderijos do erro e da ignorância, para mostrar-lhes a bela e incomparável fisionomia da Mãe de Jesus e Mãe dos homens.

Padre Júlio Maria

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