O SEGREDO DA CONFISSÃO
Um sacerdote foi entregar a viúva de um rico comerciante uma quantia importante, que recebera em confissão para ser restituída. A senhora, ainda que muito católica, desejava saber quem fora o autor daquele roubo, porque do contrário (dizia ela) ficaria suspeitando de toda gente. E prometia até com juramento que guardaria rigoroso segredo.
— Não posso dizer-lhe! — respondeu o sacerdote.
— Diga-me, só a mim! — insistia ela.
— E a senhora não o contará a ninguém?
— Nunca! Eu sou como uma sepultura para guardar segredo.
— Muito bem — rematou o sacerdote — eu também sou uma sepultura; portanto não estranhe que não possa revelar-lhe o meu segredo.
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