9 de fevereiro de 2018

Tesouro de Exemplos - Parte 448

A BELEZA DA ALMA

S. Catarina de Sena redobrou as demonstrações de caridade para com uma co-irmã da Ordem Terceira, que lhe tinha muita inveja. E logrou com suas orações e penitencias que aquela alma se salvasse. Depois da morte de Salmerina (assim se chamava a co-irmã), permitiu Deus que Catarina visse como estava a alma da defunta. “Era tão brilhante — afirma Catarina — que palavra alguma poderia traduzir a sua formosura”, E Nosso Senhor disse-lhe: “Minha filha querida, eis a alma que recuperei graças a ti. Vê como está linda e preciosa. Se Eu, que sou a suprema beleza, me deixei arrebatar pela formosura das almas, a ponto de descer a terra e morrer para resgatá-las, com quanto mais razão deveis trabalhar uns pelos outros, para que tão admiráveis criaturas não se percam”. Quando, depois, se encontrou com seu confessor, o Beato Raimundo de Cápua, disse a Santa: “Ó Padre! se pudésseis ver a beleza de uma alma em estado de graça, daríeis cem vezes a vossa vida, se necessário fosse, para assegurar-lhe a salvação”.
É isso mesmo. A beleza da graça não é uma beleza exterior, corporal, efêmera; é, sim, interior, espiritual, perdurável.

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