ESTIMA PELO SACERDÓCIO
Santo Henrique, imperador da Alemanha, ao regressar de Roma, de onde expulsara o antipapa Gregório e restabelecera na sede de S. Pedro ao Papa Bento VIII, estacionou em Estrasburgo. Ai, assistindo aos ofícios divinos na catedral, ficou arrebatado à vista da modéstia e piedade dos cônegos e pediu ao bispo D. Werner que o admitisse entre eles. O bispo recusou-se a aceitá-lo por não querer privar o império de um homem que era sua honra e glória. Henrique, porém, não cessou de insistir, e Werner, fingindo aquiescer, disse-lhe que se apresentasse no dia seguinte. Henrique, fiel ao seu propósito, no dia e hora marcados compareceu. O bispo perguntou-lhe se prometia obedecer-lhe em tudo. O imperador, respondeu que sim. “Pois bem, replicou Werner, ordeno-vos que continueis governando o Império como até agora o fizestes”.
Ao ouvir aquelas palavras, o imperador ficou muito contristado e somente teve algum consolo, quando o bispo consentiu que ao menos fundasse uma prebenda para que um cônego exercesse em seu lugar o oficio divino.
Era assim que os santos estimavam o sacerdócio.
Ao ouvir aquelas palavras, o imperador ficou muito contristado e somente teve algum consolo, quando o bispo consentiu que ao menos fundasse uma prebenda para que um cônego exercesse em seu lugar o oficio divino.
Era assim que os santos estimavam o sacerdócio.
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