27 de Abril
Dias Perdidos
O Imperador Tito, quando passava o dia sem fazer algum bem, costumava dizer:
“Perdi o meu dia”.
Para nós, o dia perdido é o que passamos sem sofrer.
“A cruz – diz a Autora dos Avisos Espirituais – preserva os nossos dias da esterilidade”.
Portanto, receemos inutilizar nossa vida, tão preciosa, desprezando a cruz. O sofrimento enche nossos dias de bênçãos e graças do Céu. Que boa escola a em que se aprende a ver o que é caduco!
“Quem não sofre, que é que pode saber?”, pergunta o Espírito Santo. Se somos tão ignorantes do mistério da cruz, é porque temos preguiça de frequentar a nossa escola Divina do Calvário! Que vida inútil a nossa! Oh! Aproveitemos o tempo. Temos só esta vida para sofrer e dar a Nosso Senhor as provas de um amor generoso.
“O sofrimento, unido ao amor – dizia Santa Teresinha – é a única coisa que me parece desejável neste vale de lágrimas”.
Na hora da morte, as alegrias efêmeras desta vida, os loucos prazeres que nos seduziram, hão de nos atormentar horrorosamente. O sofrimento, ao contrário, há de consolar-nos. Veremos dias cheios de méritos, dias passados no Calvário, bem junto à cruz. Oh! Sim, ao deixarmos este mundo, só uma coisa nos há de consolar imensamente: termos sofrido por amor de Deus!
Mᴏɴs. Asᴄᴀ̂ɴɪᴏ Bʀᴀɴᴅᴀ̃ᴏ
27 de abril de 2022
O BREVIÁRIO DA CONFIANÇA
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário