Não se deve retroceder às culpas já acusadas na confissão precedente, nem em pensamento, nem na confissão seguinte. Pela nossa contrição, Jesus já nos perdoou no tribunal da penitência, onde Ela estava diante de nós, diante das nossas misérias, como um credor diante de um devedor com dívidas insolvíveis. Num gesto de infinita generosidade, destruiu as dívidas por nós assinadas ao pecarmos, dívidas que jamais poderíamos pagar se não fosse o socorro da sua divina clemência. Portanto, voltar àquelas culpas já perdoadas, querer revivê-las para alcançar ainda o perdão, somente pela dúvida de não estarem realmente e amplamente perdoadas, não seria, talvez, um ato de desconfiança, da nossa parte, em relação à bondade do Credor que já nos dera provas do perdão, rasgando, ele mesmo, cada promissória, cada título de débito por nós contraído com o pecar?... Retrocede, se isso representar algum conforto à alma, volta, em pensamento, à justiça, à sabedoria, à infinita misericórdia de Deus: mas somente para chorar, sobre isso, lágrimas redentoras de arrependimento e de amor.
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