20 de abril de 2012

Tesouro de Exemplos - Parte 67

SÃO JOSÉ E A PRIMEIRA COMUNHÃO

O célebre Pe. Leonard, grande missionário na Itália, chorava tôda vez que tinha de pregar um retiro de primeira comunhão.
- Mas, Padre, que é que tem o Sr.? perguntavam-lhe.
- Ah! não sabeis (respondia) que se preparam para o dia da primeira comunhão vários calvários, onde Jesus Cristo será de novo crucificado? Nada mais comum do que êste crime entre os meninos. Não sabeis que muitos ocultam seus pecados na confissão; outros se confessam mal; outros não têm arrependimento; outros, enfim, não compreendem a grandeza do ato que vão fazer? Por pouco que se ame a Deus, é impossível não chorar e não sentir horror de semelhante atentado.
Impressionado com estas palavras, um piedoso Diretor de Colégio mandava rezar todos os dias do mês de março para que nenhum dos alunos cometesse tão horrendo pecado. Nove dias antes da comunhão deviam fazer uma novena a S. José, a fim de que todos se preparassem bem para a primeira comunhão e não se encontrasse nenhum Judas entre os mesmos. Certa vez, no último dia da novena, véspera da primeira comunhão, um menino muito sobressaltado veio cedinho à procura do confessor, dizendo-lhe antes de confessar-se.
- Padre, a noite passada não pude dormir. Parecia-me ver S. José, que, irado, me dizia: "Infeliz, pedem-me os meninos que não haja entre êles nenhum Judas e tu queres ser um, pois ocultaste teus pecados de impureza"...
É por isso que aqui estou para reparar tôdas as minhas confissões sacrílegas e dizer-lhe tudo o que tenho na consciência.

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