28 de abril de 2012

Flores da Eucaristia - 28 de Abril

Ao se consumirem as espécies, depois da Comunhão, desaparece a presença corporal de Nosso Senhor, mas, se o pecado não O afastar, nosso corpo continuará participando da virtude do Corpo de Jesus. Recebe dele a força, a graça, a integridade e os costumes, anima-se com a seiva de Nosso Senhor, espiritualiza-se.
O nosso corpo, entretanto, se bem que receba a honra em primeiro lugar, é apenas uma ante-câmara por onde passa Nosso Senhor, que se dirige diretamente à alma e lhe diz: Quero desposar-te para sempre.
A alma O recebe e participa de sua vida divina; perde-se, por assim dizer, em Nosso Senhor. Desde então, somente procura o que Lhe agrada e Lhe dá prazer, penetrada que está da intuição delicada com que Jesus discerne as coisas que se referem à glória do Pai, intuição que tudo aprecia sob o prisma divino.
A alma que não possui este sentimento de delicadeza procura-se a si mesma em tudo, e, ao comungar, pensará tão somente nas doçuras que poderá fruir. A delicadeza é a flor do amor.

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