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O embate pelo aborto no Brasil
81. O aborto tem condições de ser aprovado no Brasil?
— O Brasil católico, conservador, tradicional na índole de seu povo, presencia uma agressiva campanha de grupos abortistas que trabalham afanosamente no Congresso Nacional, e fora dele, inclusive em altos setores do governo, para conseguir que o aborto seja descriminalizado e declarado um direito da mulher. Se os católicos se unirem, e com valentia lutarem contra o homicídio de nascituros, a graça de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, levá-los-á à vitória. Mas é preciso jamais esmorecer.*
82. Quais as conseqüências para o Brasil, enquanto nação, da aprovação do aborto?
— Em 1998 o Brasil foi declarado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o país com o maior número de abortos no mundo ocidental, calculados em 2,3 milhões por ano. No total do século, isto significa mais que as vítimas de todas as guerras do século XX juntas; mais do que todos os mortos em catástrofes naturais; mais do que os espantosos genocídios promovidos por nazistas, comunistas, ou resultantes de confrontos nacionais na Europa e na Ásia, ou de guerras tribais na África. Quanto ao Brasil, se o país oficializar a matança de inocentes legalizando o aborto, a gravidade do pecado sobe de grau, pois passa a ser um pecado da nação brasileira. Cumpre lembrar, a esse respeito, o famoso pensamento de Santo Agostinho segundo o qual, como no Céu não haverá nações, estas são castigadas ou premiadas nesta Terra pelas suas obras. O combate que devemos desenvolver contra o aborto visa afastar do Brasil esse castigo e atrair as bênçãos de Deus e de Nossa Senhora para a nossa nação.
83. Diante do atual embate sobre o aborto, é legítima uma posição de simples negligência, ou mesmo de neutralidade declarada?
— Na Divina Comédia, Dante Alighieri profliga aqueles que viveram nesta Terra evitando tomar posição sobre os grandes confrontos de sua época. Com isso levaram uma vida insignificante, “sanza infamia e sanza lodo” (sem infâmia e sem louvor). Por isso, não mereceram ser acolhidos no Céu, e o próprio Inferno os recebeu com desdém, mantendo-os no vestíbulo dos antros infernais. Encontrando-os aí, e vendo-os desprezados por todos, Virgílio aconselha a Dante: “Non ragioniam di lor ma guarda e passa” (Não percamos tempo com eles, olhe apenas e passe adiante).* Esse é o desprezo que merecem os que, numa hora grave para a Religião e a Pátria, preferem não se engajar na luta, mantendo-se numa preguiçosa e ignóbil indiferença.
* Inferno, Canto III, vv. 34 e 49.
84. O que os católicos podem fazer concretamente?
— O intrépido pensador e líder católico brasileiro, Plinio Corrêa de Oliveira, dizia: “Ao católico que mergulhar na deliciosa inércia, e com falsa humildade perguntar ‘Quem sou eu? Que posso eu fazer, se sou um mero particular, sem posição de destaque que me permita exercer uma ação eficiente?’, lembramos que, se todos os católicos brasileiros soubessem reivindicar os direitos da Igreja em suas conversas, em suas discussões, em toda sua vida, nunca teria sido nossa Constituição deformada por um positivismo ridículo, obsoleto, com que se pretende fazer de nós a caricatura cruel de um povo civilizado. Combatamos. A Igreja espera que cada um cumpra o seu dever”.*
* O Legionário, nº 74, 8-2-1931.
— O Brasil católico, conservador, tradicional na índole de seu povo, presencia uma agressiva campanha de grupos abortistas que trabalham afanosamente no Congresso Nacional, e fora dele, inclusive em altos setores do governo, para conseguir que o aborto seja descriminalizado e declarado um direito da mulher. Se os católicos se unirem, e com valentia lutarem contra o homicídio de nascituros, a graça de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, levá-los-á à vitória. Mas é preciso jamais esmorecer.*
82. Quais as conseqüências para o Brasil, enquanto nação, da aprovação do aborto?
— Em 1998 o Brasil foi declarado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) o país com o maior número de abortos no mundo ocidental, calculados em 2,3 milhões por ano. No total do século, isto significa mais que as vítimas de todas as guerras do século XX juntas; mais do que todos os mortos em catástrofes naturais; mais do que os espantosos genocídios promovidos por nazistas, comunistas, ou resultantes de confrontos nacionais na Europa e na Ásia, ou de guerras tribais na África. Quanto ao Brasil, se o país oficializar a matança de inocentes legalizando o aborto, a gravidade do pecado sobe de grau, pois passa a ser um pecado da nação brasileira. Cumpre lembrar, a esse respeito, o famoso pensamento de Santo Agostinho segundo o qual, como no Céu não haverá nações, estas são castigadas ou premiadas nesta Terra pelas suas obras. O combate que devemos desenvolver contra o aborto visa afastar do Brasil esse castigo e atrair as bênçãos de Deus e de Nossa Senhora para a nossa nação.
83. Diante do atual embate sobre o aborto, é legítima uma posição de simples negligência, ou mesmo de neutralidade declarada?
— Na Divina Comédia, Dante Alighieri profliga aqueles que viveram nesta Terra evitando tomar posição sobre os grandes confrontos de sua época. Com isso levaram uma vida insignificante, “sanza infamia e sanza lodo” (sem infâmia e sem louvor). Por isso, não mereceram ser acolhidos no Céu, e o próprio Inferno os recebeu com desdém, mantendo-os no vestíbulo dos antros infernais. Encontrando-os aí, e vendo-os desprezados por todos, Virgílio aconselha a Dante: “Non ragioniam di lor ma guarda e passa” (Não percamos tempo com eles, olhe apenas e passe adiante).* Esse é o desprezo que merecem os que, numa hora grave para a Religião e a Pátria, preferem não se engajar na luta, mantendo-se numa preguiçosa e ignóbil indiferença.
* Inferno, Canto III, vv. 34 e 49.
84. O que os católicos podem fazer concretamente?
— O intrépido pensador e líder católico brasileiro, Plinio Corrêa de Oliveira, dizia: “Ao católico que mergulhar na deliciosa inércia, e com falsa humildade perguntar ‘Quem sou eu? Que posso eu fazer, se sou um mero particular, sem posição de destaque que me permita exercer uma ação eficiente?’, lembramos que, se todos os católicos brasileiros soubessem reivindicar os direitos da Igreja em suas conversas, em suas discussões, em toda sua vida, nunca teria sido nossa Constituição deformada por um positivismo ridículo, obsoleto, com que se pretende fazer de nós a caricatura cruel de um povo civilizado. Combatamos. A Igreja espera que cada um cumpra o seu dever”.*
* O Legionário, nº 74, 8-2-1931.
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