Quanto não agradeço a Jesus de me fazer encontrar só "amarguras nas amizades da terra"! Com um coração como o meu, deixar-me-ia prender e cortar as asas, e como, então, poderia "voar e repousar"? Como pode unir-se intimamente a Deus um coração entregue à afeição das criaturas?... Sinto que não é possível. Sinto que não posso me enganar, embora não tenha bebido na taça envenenada do amor por demais ardente das criaturas. Vi tantas almas que, seduzidas por essa falsa luz, esvoaçaram como mísera mariposas e queimaram as asas. Depois, volveram-se à verdadeira e doce luz do amor, que lhes deu novas asas, mais brilhantes e mais ligeiras, a fim de voar para junto de Jesus, Fogo Divino, "que arde sem se consumir".
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