Continuação...
Essa reatividade produz-se, em grande parte, porque o aborto contribui para manter muito baixa, ou até negativa, a taxa do aumento demográfico, em virtude da qual a Europa vai se “deseuropeizando” em favor de populações oriundas de outros países, de modo especial muçulmanos.
Embora tal razão seja em grande parte pragmática, por não se relacionar proximamente com princípios, ao menos é manifestação de um pouco mais de bom senso numa civilização em que este encontra-se muito reduzido e, em certos setores, até mesmo ausente por completo.
Poderosas forças empenham-se para impor o aborto no mundo
As forças que tramam a imposição mundial do aborto adotam como regra quase geral: a) dissimular ao máximo que seus esforços são voltados diretamente para esse objetivo; b) apresentar-se com freqüência como aquilo que não são, para produzir desinformação, tornando assim mais fácil a obtenção de sua meta.
Por exemplo, poucos conhecem o enorme trabalho que a descomunal máquina abortista desenvolve no Brasil nesse sentido, e quanto ela penetrou nas instâncias estratégicas da política governamental, atuando para esse objetivo contra a opinião da grande maioria do povo brasileiro, que é contrária à legalização e à prática do aborto.
Menor ainda é o número dos que estão cabalmente informados sobre as organizações que elaboraram tal estratégia e realizam e controlam esse trabalho, todas elas com sedes no exterior, de onde decidem o que será implantado no Brasil, nas Américas e no mundo. Em suma, as pessoas realmente decisivas não aparecem, e as que o fazem estão longe de ser as mais importantes.
A rede mundial Católicas pelo Direito de Decidir — CDD
Encabeçada pela entidade norte-americana Catholics for a Free Choice (Católicas por uma livre escolha), a CDD segue a referida tática de apresentação enganosa. Tal entidade, de católica só tem o nome, escolhido evidentemente para confundir, ter mais influência na sociedade e produzir a sensação de que na Igreja há uma corrente abortista, de modo que os católicos pareçam divididos. Sua verdadeira meta é a implantação definitiva e irreversível do aborto em todo o mundo e em todas as circunstâncias.
Em sua página da internet, apresentam-se como um “grupo ecumênico”, com colaboradores de diversas religiões, mas sem vínculo com elas. Sua dirigente máxima, Frances Kissling, é uma ex-freira que abandonou o convento em 1974 e não professa nenhuma religião.
São significativas, a esse respeito, suas palavras: “Saí porque não acreditava. Lembro-me de algumas conversas que tive com outras irmãs e postulantes sobre controle da natalidade, divórcio e segundo casamento. Eu não cria no que a Igreja ensinava sobre essas coisas. A idéia de ser uma representante da Igreja constitucional, ao mesmo tempo em que discrepava dessas posições, não tinha sentido para mim. Eu não concordava com os ensinamentos da Igreja [...]. E assim, quando deixei o convento, parei de ir
à igreja. Pode-se dizer que a partir desse ponto eu não era mais católica ativa. Mas eu mesma, particularmente, não me considerava mais uma católica”.
Posteriormente, quando ingressou na CDD para um cargo diretivo, julgou conveniente reincorporar-se à Igreja, obviamente por razões táticas, e só dos lábios para fora, não tendo pejo em declarar: “Quando disse que voltei à Igreja, nunca voltei nos antigos termos. Voltei à Igreja como agente da transformação social, voltei à igreja da mulher” (sic).
Atuação de ONGS e poderosas fundações pró-aborto.
A CDD é financiada — juntamente com uma miríade de outras ONGs que atuam no mundo inteiro para o mesmo fim — por uma impressionante rede de poderosas fundações privadas, constituídas e impulsionadas pelos maiores potentados norte-americanos. Estes definem as estratégias, escolhem e remuneram os cúmplices, e normalmente não aparecem para o público, pelo menos a propósito do aborto.
Obviamente, essas fundações –– entre as quais estão a Ford, a Rockefeller e a Buffet –– são as vozes decisivas, porque as ONGs abortistas tanto podem prosperar como decair e desaparecer em questão de semanas, conforme obtenham ou não daquelas os donativos para a sua atuação.
O grosso das informações sobre Católicas pelo Direito de Decidir — CDD está contido numa entrevista de mais de sete horas de duração, concedida em 2002 por Frances Kissling, a qual pode ser vista na página http://www.smith.edu/libraries/libs/ssc/prh/transcripts/kissling-trans.html.
A entidade é internacional, com sede em Washington, e colabora com a promoção do aborto nos EUA, em todos os países da América Latina e na União Européia. Está iniciando sua expansão pela África, não escondendo o desejo de intervir também na Ásia, especialmente devido ao enorme contingente populacional ali existente.
O relato da própria entidade deixa transparecer a existência de uma imensa máquina destinada a impulsionar o aborto em nível mundial, a qual se move por uma ideologia totalmente diferente da que os seus agentes declaram.
São essas fundações internacionais que traçam há várias décadas as estratégias e financiam os trabalhos a serem realizados pelas organizações locais. Somente estas últimas têm alguma visibilidade, e limitada a um muito reduzido público.
Para a maioria da população, tais organizações nem sequer aparecem, apesar de haver várias centenas delas no Brasil e milhares no exterior, disseminadas por todo o mundo numa rede estrategicamente coesa e coordenada.
Para o grande público — inclusive para muitos políticos e responsáveis pelo destino das nações — a pressão pela legalização do aborto se apresenta como um fenômeno natural, suposto efeito inevitável do desenvolvimento da História, da expansão das comunicações ou das mudanças políticas, contra as quais pouco ou nada pode ser feito. Contudo, por trás dos bastidores tudo está meticulosamente planejado.
Continua...
Essa reatividade produz-se, em grande parte, porque o aborto contribui para manter muito baixa, ou até negativa, a taxa do aumento demográfico, em virtude da qual a Europa vai se “deseuropeizando” em favor de populações oriundas de outros países, de modo especial muçulmanos.
Embora tal razão seja em grande parte pragmática, por não se relacionar proximamente com princípios, ao menos é manifestação de um pouco mais de bom senso numa civilização em que este encontra-se muito reduzido e, em certos setores, até mesmo ausente por completo.
Poderosas forças empenham-se para impor o aborto no mundo
As forças que tramam a imposição mundial do aborto adotam como regra quase geral: a) dissimular ao máximo que seus esforços são voltados diretamente para esse objetivo; b) apresentar-se com freqüência como aquilo que não são, para produzir desinformação, tornando assim mais fácil a obtenção de sua meta.
Por exemplo, poucos conhecem o enorme trabalho que a descomunal máquina abortista desenvolve no Brasil nesse sentido, e quanto ela penetrou nas instâncias estratégicas da política governamental, atuando para esse objetivo contra a opinião da grande maioria do povo brasileiro, que é contrária à legalização e à prática do aborto.
Menor ainda é o número dos que estão cabalmente informados sobre as organizações que elaboraram tal estratégia e realizam e controlam esse trabalho, todas elas com sedes no exterior, de onde decidem o que será implantado no Brasil, nas Américas e no mundo. Em suma, as pessoas realmente decisivas não aparecem, e as que o fazem estão longe de ser as mais importantes.
A rede mundial Católicas pelo Direito de Decidir — CDD
Encabeçada pela entidade norte-americana Catholics for a Free Choice (Católicas por uma livre escolha), a CDD segue a referida tática de apresentação enganosa. Tal entidade, de católica só tem o nome, escolhido evidentemente para confundir, ter mais influência na sociedade e produzir a sensação de que na Igreja há uma corrente abortista, de modo que os católicos pareçam divididos. Sua verdadeira meta é a implantação definitiva e irreversível do aborto em todo o mundo e em todas as circunstâncias.
Em sua página da internet, apresentam-se como um “grupo ecumênico”, com colaboradores de diversas religiões, mas sem vínculo com elas. Sua dirigente máxima, Frances Kissling, é uma ex-freira que abandonou o convento em 1974 e não professa nenhuma religião.
São significativas, a esse respeito, suas palavras: “Saí porque não acreditava. Lembro-me de algumas conversas que tive com outras irmãs e postulantes sobre controle da natalidade, divórcio e segundo casamento. Eu não cria no que a Igreja ensinava sobre essas coisas. A idéia de ser uma representante da Igreja constitucional, ao mesmo tempo em que discrepava dessas posições, não tinha sentido para mim. Eu não concordava com os ensinamentos da Igreja [...]. E assim, quando deixei o convento, parei de ir
à igreja. Pode-se dizer que a partir desse ponto eu não era mais católica ativa. Mas eu mesma, particularmente, não me considerava mais uma católica”.
Posteriormente, quando ingressou na CDD para um cargo diretivo, julgou conveniente reincorporar-se à Igreja, obviamente por razões táticas, e só dos lábios para fora, não tendo pejo em declarar: “Quando disse que voltei à Igreja, nunca voltei nos antigos termos. Voltei à Igreja como agente da transformação social, voltei à igreja da mulher” (sic).
Atuação de ONGS e poderosas fundações pró-aborto.
A CDD é financiada — juntamente com uma miríade de outras ONGs que atuam no mundo inteiro para o mesmo fim — por uma impressionante rede de poderosas fundações privadas, constituídas e impulsionadas pelos maiores potentados norte-americanos. Estes definem as estratégias, escolhem e remuneram os cúmplices, e normalmente não aparecem para o público, pelo menos a propósito do aborto.
Obviamente, essas fundações –– entre as quais estão a Ford, a Rockefeller e a Buffet –– são as vozes decisivas, porque as ONGs abortistas tanto podem prosperar como decair e desaparecer em questão de semanas, conforme obtenham ou não daquelas os donativos para a sua atuação.
O grosso das informações sobre Católicas pelo Direito de Decidir — CDD está contido numa entrevista de mais de sete horas de duração, concedida em 2002 por Frances Kissling, a qual pode ser vista na página http://www.smith.edu/libraries/libs/ssc/prh/transcripts/kissling-trans.html.
A entidade é internacional, com sede em Washington, e colabora com a promoção do aborto nos EUA, em todos os países da América Latina e na União Européia. Está iniciando sua expansão pela África, não escondendo o desejo de intervir também na Ásia, especialmente devido ao enorme contingente populacional ali existente.
O relato da própria entidade deixa transparecer a existência de uma imensa máquina destinada a impulsionar o aborto em nível mundial, a qual se move por uma ideologia totalmente diferente da que os seus agentes declaram.
São essas fundações internacionais que traçam há várias décadas as estratégias e financiam os trabalhos a serem realizados pelas organizações locais. Somente estas últimas têm alguma visibilidade, e limitada a um muito reduzido público.
Para a maioria da população, tais organizações nem sequer aparecem, apesar de haver várias centenas delas no Brasil e milhares no exterior, disseminadas por todo o mundo numa rede estrategicamente coesa e coordenada.
Para o grande público — inclusive para muitos políticos e responsáveis pelo destino das nações — a pressão pela legalização do aborto se apresenta como um fenômeno natural, suposto efeito inevitável do desenvolvimento da História, da expansão das comunicações ou das mudanças políticas, contra as quais pouco ou nada pode ser feito. Contudo, por trás dos bastidores tudo está meticulosamente planejado.
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.