Continuação...
Em fins dos anos 70, Frances Kissling tornou-se presidente da CDD, até então existente quase só nominalmente.
Pode-se constatar aí o poder das fundações que financiam a expansão do aborto, pois a CDD era então a menor entre as organizações com esse fim, mas já contava com um orçamento anual de 250 mil dólares, que desde então não parou de crescer. Este fora obtido inicialmente das mesmas fundações, que alguns anos antes haviam financiado a entrada da International Planned Parenthood Federation — IPPF e do International Pregnancy Advisory Services — IPAS na montagem das redes de clínicas de aborto. Entidades, aliás, com as quais Kissling já havia trabalhado.
De acordo com reportagem publicada pelo The New York Times em 2 de fevereiro de 2007, “o orçamento [anual] da seção norte-americana da CDD é de três milhões de dólares, sendo amplamente financiado por fundações bem conhecidas, entre as quais a Fundação Ford” (cfr. Backing Abortion Rights while Keeping the Faith: http://nytimes.com/2007/02/27/us/choice.html?pagewanted=2& r=1).
A filial mexicana da CDD conta com um orçamento anual de um milhão de dólares. A brasileira, com orçamento bem próximo disso, é a maior depois da mexicana, e foi fundada nos anos 90 graças à intervenção da Fundação MacArthur. Sua sede paulistana situa-se no 6º andar de um prédio pertencente aos padres carmelitas de São Paulo, sendo que nesse mesmo prédio, no 5º andar, a CNBB tem a sede de sua Regional Sul-1.
Frances Kissling permaneceu fora da Igreja por mais de 15 anos, de 1963 a 1979, quando se incorporou à CDD.
Para se justificar desse pseudo-retorno, diz que se considera “uma pessoa espiritual”. No que ela crê? Responde que “esta vida tem um sentido”, e ela está aqui “para fazer alguma coisa”, tem obrigação de fazer alguma coisa. Isto, segundo ela, é uma crença, porque a vida poderia ser totalmente sem sentido.
Em 1999 a CDD organizou a campanha mundial “See Change” (mudança da Sé), por ocasião do debate relacionado com o aborto, visando destruir a influência da Santa Sé na ONU. Exigia que a ONU deixasse de reconhecer o Vaticano como estado independente e o rebaixasse ao status de uma mera ONG, como a CDD.
A campanha contou com o apoio de milhões de dólares provenientes das fundações Ford, Hewlett-Packard, Buffet e outras. Terminou dois anos depois quando, apesar de todo o dinheiro empregado, a Assembléia Geral da ONU confirmou o status da Santa Sé como membro pleno.
A batalha para derrubar a “objeção de consciência”
Atualmente a CDD — juntamente com outras entidades abortivas –– pressiona a União Européia para que revogue várias concordatas entre alguns dos países que a constituem e a Santa Sé, bem como para que seja extinto na Europa o direito à objeção de consciência, dos médicos que se recusam a realizar abortos.
O que a CDD deseja é implantar o aborto em todo o mundo, ditatorialmente e de modo irreversível. Segundo Kissling, enquanto os movimentos se limitarem a legalizá-lo, nenhuma conquista será definitiva. Ele só será irreversivelmente estabelecido quando, além de se mudar a legislação, forem derrubadas as objeções morais em relação a ele.
“O argumento dos bispos — acrescenta — afirma que o aborto é um assassinato, que abortar é matar, e que a vida começa na concepção. Mas esta perspectiva católica é o lugar adequado para se começar o trabalho [abortista], porque a posição católica é a mais desenvolvida. Assim, caso se consiga refutar a posição católica, ter-se-á refutado todas as demais. Nenhum dos outros grupos religiosos realmente tem declarações tão bem definidas sobre a personalidade, sobre quando a vida tem início, sobre fetos, etc. Assim, caso se derrube a posição católica, se ganha”. Daí a importância que os abortistas dão ao combate contra a Igreja Católica.
Pode-se constatar aí o poder das fundações que financiam a expansão do aborto, pois a CDD era então a menor entre as organizações com esse fim, mas já contava com um orçamento anual de 250 mil dólares, que desde então não parou de crescer. Este fora obtido inicialmente das mesmas fundações, que alguns anos antes haviam financiado a entrada da International Planned Parenthood Federation — IPPF e do International Pregnancy Advisory Services — IPAS na montagem das redes de clínicas de aborto. Entidades, aliás, com as quais Kissling já havia trabalhado.
De acordo com reportagem publicada pelo The New York Times em 2 de fevereiro de 2007, “o orçamento [anual] da seção norte-americana da CDD é de três milhões de dólares, sendo amplamente financiado por fundações bem conhecidas, entre as quais a Fundação Ford” (cfr. Backing Abortion Rights while Keeping the Faith: http://nytimes.com/2007/02/27/us/choice.html?pagewanted=2& r=1).
A filial mexicana da CDD conta com um orçamento anual de um milhão de dólares. A brasileira, com orçamento bem próximo disso, é a maior depois da mexicana, e foi fundada nos anos 90 graças à intervenção da Fundação MacArthur. Sua sede paulistana situa-se no 6º andar de um prédio pertencente aos padres carmelitas de São Paulo, sendo que nesse mesmo prédio, no 5º andar, a CNBB tem a sede de sua Regional Sul-1.
Frances Kissling permaneceu fora da Igreja por mais de 15 anos, de 1963 a 1979, quando se incorporou à CDD.
Para se justificar desse pseudo-retorno, diz que se considera “uma pessoa espiritual”. No que ela crê? Responde que “esta vida tem um sentido”, e ela está aqui “para fazer alguma coisa”, tem obrigação de fazer alguma coisa. Isto, segundo ela, é uma crença, porque a vida poderia ser totalmente sem sentido.
Em 1999 a CDD organizou a campanha mundial “See Change” (mudança da Sé), por ocasião do debate relacionado com o aborto, visando destruir a influência da Santa Sé na ONU. Exigia que a ONU deixasse de reconhecer o Vaticano como estado independente e o rebaixasse ao status de uma mera ONG, como a CDD.
A campanha contou com o apoio de milhões de dólares provenientes das fundações Ford, Hewlett-Packard, Buffet e outras. Terminou dois anos depois quando, apesar de todo o dinheiro empregado, a Assembléia Geral da ONU confirmou o status da Santa Sé como membro pleno.
A batalha para derrubar a “objeção de consciência”
Atualmente a CDD — juntamente com outras entidades abortivas –– pressiona a União Européia para que revogue várias concordatas entre alguns dos países que a constituem e a Santa Sé, bem como para que seja extinto na Europa o direito à objeção de consciência, dos médicos que se recusam a realizar abortos.
O que a CDD deseja é implantar o aborto em todo o mundo, ditatorialmente e de modo irreversível. Segundo Kissling, enquanto os movimentos se limitarem a legalizá-lo, nenhuma conquista será definitiva. Ele só será irreversivelmente estabelecido quando, além de se mudar a legislação, forem derrubadas as objeções morais em relação a ele.
“O argumento dos bispos — acrescenta — afirma que o aborto é um assassinato, que abortar é matar, e que a vida começa na concepção. Mas esta perspectiva católica é o lugar adequado para se começar o trabalho [abortista], porque a posição católica é a mais desenvolvida. Assim, caso se consiga refutar a posição católica, ter-se-á refutado todas as demais. Nenhum dos outros grupos religiosos realmente tem declarações tão bem definidas sobre a personalidade, sobre quando a vida tem início, sobre fetos, etc. Assim, caso se derrube a posição católica, se ganha”. Daí a importância que os abortistas dão ao combate contra a Igreja Católica.
Continua...
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