IV. Um novo culto
O bom protestante nos acusa de termos criado um novo culto, que ele chama Mariolatria.
Não criamos nada. Só Deus pode criar pessoas e coisas; e os amigos protestantes podem criar objeções.
Lutero criou a Bibliolatria e a Odiolatria, como criou a libertinolatria, adorando a Bíblia e desprezando o seu conteúdo; adorando o ódio, para melhor vilipendiar a Igreja; adorando a carne pela vida dissoluta e sacrílega.
Diz o articulista que o culto de Maria começou a sair do silencio em que a tinham envolvido os escritores do Novo Testamento, no meado do século IV.
É muita ignorância do Evangelho, meu caro amigo! ... E' preciso muita ingenuidade para aventar uma tal asserção.
O culto de Maria Sma. está todo indicado, delineado e desenvolvido no próprio Evangelho.
Leiam o Evangelho. caros protestantes... mas leiam-no inteiro, e não simplesmente as passagens, escolhidas por vós ... que mais ou menos pareçam favorecer as vossas opiniões erradas pela livre interpretação dos textos.
O culto de Maria Sma. é essencialmente um culto evangélico, todo evangélico ... e apesar de todas as homenagens que prestamos a Mãe de Jesus, nunca chegaremos a igualar nem de longe as homenagens que lhe presta o Evangelho.
Fora do Evangelho, o culto da Mãe de Jesus seria um culto incompleto, atrofiado, raquítico...
No Evangelho ele toma uma expansão divina, e se eleva à alturas que causam vertigem àqueles que sabem refletir.
Dizer que o culto de Maria é uma novidade é afirmar a novidade do Evangelho, a novidade das catacumbas dos primeiros séculos, onde se encontra a cada passo a expressão da veneração a Virgem Imaculada... seria extinguir com um só golpe os acentos amorosos dos Padres dos primeiros séculos, que exaltaram a Virgem Santa com um entusiasmo jamais igualado nos séculos posteriores.
Não, não! tais documentos não se destroem; tais acentos não se abafam; tais brados não se
extinguem; e enquanto o Evangelho for Evangelho, poderemos e deveremos dizer que o culto
da Mãe de Deus é um culto instituído por Deus, transmitido pelo Evangelho e praticado por todos os séculos.
Dirão talvez que Jesus Cristo exaltou pouco a sua Mãe.
Mas para que exaltar com palavras aquela que está exaltada acima de todas as criaturas, pela dignidade, pelas prerrogativas, que fazem de Maria a mulher bendita entre todas as mulheres.
Para que repetir continuadamente uma verdade palpável, indiscutível, aceita por todos, nos primeiros séculos?
Maria é mãe ele Jesus.
Jesus é Deus.
Maria é pois Mãe de Deus.
Que é que se pode dizer mais?
Um tal título não esgota todos os demais títulos?
Haverá ainda honras superiores a estas?
É impossível!
Maria é Mãe de Deus; como tal, ela é necessariamente a mais santa e mais gloriosa de todas as criaturas.
Jesus Cristo falou pouco de sua Mãe?
Perfeitamente... e assim devia ser.
Jesus veio, como ele mesmo afirmou, não para os justos, mas para os pecadorese. Non veni vocure justos, sed peccatores (Luc. V. 32).
Ele veio restituir a saúde aos enfermos e não aos que não precisam do médico - Non egent, qui sani sunt, medico. (Luc. V. 31).
Para quem devem pois irradiar as ternuras de seu coração?
Não é para os infelizes, para os pecadores?
De Pedro Ele fará o chefe de sua Igreja.
De Mateus, o publicano, fará o seu Evangelista.
De Saulo, o perseguidor, fará o Apóstolo das nações.
De Madalena, a pecadora, fará uma amante estática.
De um ladrão crucificado fará a primeira conquista de sua morte.
De pobres pescadores ele fará seus apóstolos.
Já pensaram nisso os caros protestantes?
Poderia o Coração de Jesus, terno, amoroso e zeloso da honra de sua Mãe associar a Virgem Imaculada a todos estes pecadores convertidos?
Podia ele colocar sobre a cabeça de sua Mãe a mesma coroa de louvores?
Não!... Isso seria rebaixar a Virgem Santa, em vez de exaltá-la.
A Pedro ele disse: Tu és bemaventurado (Mat. XVI. 17).
A Mateus disse: Segue-me (Mat. IX 9).
A Paulo disse: Eu sou Jesus, a quem tu persegues (Act. IX. 5).
A Madalena disse: Teus pecados estão perdoados (Luc. VII. 48).
Ao ladrão disse: Hoje estarás comigo no paraíso (Luc. XXIII. 43).
Aos apóstolos disse: Vós sois meus amigos (Joao. XV. 15).
Mas à Maria Ele disse: Tu és minha Mãe (Mat. II. 11).
Que poderia Ele dizer mais ?...
Jesus Cristo esgotou-se nesta única palavra.
O bom protestante nos acusa de termos criado um novo culto, que ele chama Mariolatria.
Não criamos nada. Só Deus pode criar pessoas e coisas; e os amigos protestantes podem criar objeções.
Lutero criou a Bibliolatria e a Odiolatria, como criou a libertinolatria, adorando a Bíblia e desprezando o seu conteúdo; adorando o ódio, para melhor vilipendiar a Igreja; adorando a carne pela vida dissoluta e sacrílega.
Diz o articulista que o culto de Maria começou a sair do silencio em que a tinham envolvido os escritores do Novo Testamento, no meado do século IV.
É muita ignorância do Evangelho, meu caro amigo! ... E' preciso muita ingenuidade para aventar uma tal asserção.
O culto de Maria Sma. está todo indicado, delineado e desenvolvido no próprio Evangelho.
Leiam o Evangelho. caros protestantes... mas leiam-no inteiro, e não simplesmente as passagens, escolhidas por vós ... que mais ou menos pareçam favorecer as vossas opiniões erradas pela livre interpretação dos textos.
O culto de Maria Sma. é essencialmente um culto evangélico, todo evangélico ... e apesar de todas as homenagens que prestamos a Mãe de Jesus, nunca chegaremos a igualar nem de longe as homenagens que lhe presta o Evangelho.
Fora do Evangelho, o culto da Mãe de Jesus seria um culto incompleto, atrofiado, raquítico...
No Evangelho ele toma uma expansão divina, e se eleva à alturas que causam vertigem àqueles que sabem refletir.
Dizer que o culto de Maria é uma novidade é afirmar a novidade do Evangelho, a novidade das catacumbas dos primeiros séculos, onde se encontra a cada passo a expressão da veneração a Virgem Imaculada... seria extinguir com um só golpe os acentos amorosos dos Padres dos primeiros séculos, que exaltaram a Virgem Santa com um entusiasmo jamais igualado nos séculos posteriores.
Não, não! tais documentos não se destroem; tais acentos não se abafam; tais brados não se
extinguem; e enquanto o Evangelho for Evangelho, poderemos e deveremos dizer que o culto
da Mãe de Deus é um culto instituído por Deus, transmitido pelo Evangelho e praticado por todos os séculos.
Dirão talvez que Jesus Cristo exaltou pouco a sua Mãe.
Mas para que exaltar com palavras aquela que está exaltada acima de todas as criaturas, pela dignidade, pelas prerrogativas, que fazem de Maria a mulher bendita entre todas as mulheres.
Para que repetir continuadamente uma verdade palpável, indiscutível, aceita por todos, nos primeiros séculos?
Maria é mãe ele Jesus.
Jesus é Deus.
Maria é pois Mãe de Deus.
Que é que se pode dizer mais?
Um tal título não esgota todos os demais títulos?
Haverá ainda honras superiores a estas?
É impossível!
Maria é Mãe de Deus; como tal, ela é necessariamente a mais santa e mais gloriosa de todas as criaturas.
Jesus Cristo falou pouco de sua Mãe?
Perfeitamente... e assim devia ser.
Jesus veio, como ele mesmo afirmou, não para os justos, mas para os pecadorese. Non veni vocure justos, sed peccatores (Luc. V. 32).
Ele veio restituir a saúde aos enfermos e não aos que não precisam do médico - Non egent, qui sani sunt, medico. (Luc. V. 31).
Para quem devem pois irradiar as ternuras de seu coração?
Não é para os infelizes, para os pecadores?
De Pedro Ele fará o chefe de sua Igreja.
De Mateus, o publicano, fará o seu Evangelista.
De Saulo, o perseguidor, fará o Apóstolo das nações.
De Madalena, a pecadora, fará uma amante estática.
De um ladrão crucificado fará a primeira conquista de sua morte.
De pobres pescadores ele fará seus apóstolos.
Já pensaram nisso os caros protestantes?
Poderia o Coração de Jesus, terno, amoroso e zeloso da honra de sua Mãe associar a Virgem Imaculada a todos estes pecadores convertidos?
Podia ele colocar sobre a cabeça de sua Mãe a mesma coroa de louvores?
Não!... Isso seria rebaixar a Virgem Santa, em vez de exaltá-la.
A Pedro ele disse: Tu és bemaventurado (Mat. XVI. 17).
A Mateus disse: Segue-me (Mat. IX 9).
A Paulo disse: Eu sou Jesus, a quem tu persegues (Act. IX. 5).
A Madalena disse: Teus pecados estão perdoados (Luc. VII. 48).
Ao ladrão disse: Hoje estarás comigo no paraíso (Luc. XXIII. 43).
Aos apóstolos disse: Vós sois meus amigos (Joao. XV. 15).
Mas à Maria Ele disse: Tu és minha Mãe (Mat. II. 11).
Que poderia Ele dizer mais ?...
Jesus Cristo esgotou-se nesta única palavra.
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