Resolvi entregar-me, mais do que nunca, a uma vida séria e mortificada. Quando digo "mortificada" não é para levar a crer que fizesse penitência. Ai de mim! nunca fiz nenhuma. Longe de assemelhar-se às belas almas que, desde a infância, praticavam toda sorte de mortificações, não senti nenhum atrativo por elas. Isso provinha, sem dúvida, de minha covardia, porque poderia, como Celina, encontrar mil pequenas indústrias para me levar a sofrer. Mas, em lugar disso, deixava-me regalar e cevar, qual filhote de passarinho, que não carece de penitência. Minhas mortificações consistiam em dominar minha vontade, sempre pronta a impor-se; em reter uma palavra réplica; em prestar pequenos favores sem deixá-los transparecer, etc, etc.
Foi pela prática dessas "ninharias" que me preparei pra me tornar noiva de Jesus.
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