Jesus tomou-me pela mão e fez-me entrar num subterrâneo onde não faz frio nem calor, onde o sol não brilha nem o vento, nem a chuva penetram. Um subterrâneo no qual nada vejo a não ser uma claridade semivelada, a claridade que difundem ao seu redor os olhos da Face de meu Noivo.
O meu Noivo nada me diz, e eu também nada lhe digo, senão que o amo mais que a mim, e sinto no fundo do meu coração que é verdade, porque eu sou mais dele do que de mim!
Não vejo que avancemos para o termo da montanha, visto que a nossa viagem se faz debaixo da terra, parece-me contudo que nos aproximamos desse termo sem saber como. A senda que sigo não é de consolação alguma para mim e todavia traz-me todas as consolações visto que foi Jesus que a escolheu!...
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