13 de junho de 2022

O PÃO DOS POBRES DE SANTO ANTÔNIO

O PÃO DOS POBRES DE SANTO ANTÔNIO

“Quem dá ao pobre empresta ao Senhor, e Ele lhe retribuirá o benefício.” Prov. XIX, 17.

A história do “Pão de Santo Antônio” remonta a diversos fatos da vida e milagres de Santo Antônio.

O “pão dos pobres de Santo António” é ao mesmo tempo uma piedosa devoção e uma instituição de grande valor para a Igreja. Consiste em doações para prover de pão os pobres, honrando assim o “protetor dos pobres” que é Santo António.

Uma tradição liga esta obra ao episódio de uma mãe cujo filho se afogou dentro de um tanque mas recuperou a vida graças a Santo António. Ela prometera que, se o filho recuperasse a vida, daria uma porção de trigo igual ao peso do menino. Por isso até hoje esta obra é conhecida em todas as dioceses como a obra do pondus pueri (peso do menino).

Essa obra também remete  a um episódio da vida de Santo Antônio:
“Antônio comovia-se tanto com a pobreza que, certa vez, distribuiu aos pobres todos os pães do convento em que vivia. O frade padeiro ficou em apuros, quando, na hora da refeição, percebeu que os frades não tinham que comer: “os pães tinham sido roubados”. Atônito, foi contar a Santo Antônio o ocorrido. Este mandou que verificasse melhor o lugar em que os tinha deixado. O irmão padeiro voltou estupefacto e alegre: os cestos transbordavam de pão, tantos que foram distribuídos aos frades e aos pobres que visitavam o convento.

Outros tantos milagres aconteceram por intercessão de Santo Antônio em favor dos pobres. Outro deles teve lugar em Toulon, narrado por Luísa Bouffier: certa manhã, 12 de Março de 1890, quando ia abrir a sua loja, a fechadura de segredo partiu e não conseguiu abrir a porta. Chamou um serralheiro que, depois de muitas tentativas, infrutíferas, resolveu ir buscar ferramenta para a arrombar. Entretanto, por inspiração divina, Luísa prometeu dar pão aos pobres se com a nova experiência conseguisse abrir a porta da sua loja. Voltou o serralheiro e à primeira tentativa, sem dificuldade alguma, logo a abriu, deixando todos em estupefação geral atribuindo tal feito a Santo Antônio. Reconhecida, Luísa Bouffier, colocou uma imagem do santo na sua loja e uma caixa onde recolhia esmolas para, com elas, comprar pão para os pobres.

A partir de acontecimentos como este, espalhou-se por todo o mundo, o costume de colocar nas igrejas uma caixa para esmolas do “Pão dos pobres”.

Um grande propagador dessa obra de caridade foi Santo Aníbal Maria di Francia, fundador dos padres Rogacionistas do Sagrado Coração de Jesus.

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