Quando canto a felicidade do Céu, a posse eterna de Deus, não sinto nenhuma alegria, pois canto simplesmente o que QUERO CRER. É verdade que de quando em quando um minúsculo raio de sol vem iluminar minhas trevas. Então, cessa a provação por um instante. Mas, depois, em vez de me causar alegria, a lembrança dessa réstia de luz torna minhas trevas mais densas ainda.
Oh! minha Madre, nunca senti tanto, como agora, quando o Senhor é manso e misericordioso! Não me enviou a provação senão no momento que dispusesse de força para a suportar; creio que antes me teria lançado no desalento... Agora, tira-me toda a satisfação natural que eu poderia encontrar no desejo do Céu... Madre muito amada, agora me parece que nada me impede de voar deste mundo. Pois não tenho mais grandes desejos a não ser o de amar até morrer de amor...
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