13 de fevereiro de 2024

A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo Piedosas e edificantes meditações sobre os sofrimentos de Jesus

Prezados Amigos, Salve Maria!

A Quaresma, período de quarenta dias que antecede a ressurreição de Cristo no Domingo de Páscoa, é um tempo de reflexão e introspecção para os católicos. Durante este tempo, a meditação sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo torna-se uma prática espiritual essencial.

A meditação sobre a Paixão de Cristo nos leva a uma compreensão mais profunda do amor infinito de Deus por nós, manifestado no sacrifício supremo de Seu Filho. Esta meditação nos ajuda a reconhecer a magnitude de nossa fé e a profundidade do amor divino.

Ao meditar sobre a Paixão de Cristo, somos confrontados com a realidade de nossos pecados e a dor que eles causam a Deus. Cada prego na cruz, cada chicotada recebida, cada gota de sangue derramada é um lembrete tangível de nossas transgressões. Esta conscientização nos leva a um arrependimento sincero e a uma determinação renovada de evitar o pecado.

A dor de ofender a Deus com nossos pecados deve ser cultivada, pois é um sinal de nosso amor por Deus e de nosso desejo de estar em comunhão com Ele. A dor do pecado nos leva à contrição, que é essencial para receber o perdão de Deus no sacramento da penitência.

Portanto, a meditação sobre a Paixão de Nosso Senhor durante a Quaresma é uma prática espiritual que nos ajuda a crescer em nossa fé, aprofundar nosso amor por Deus e fortalecer nosso compromisso de viver uma vida de santidade. É um tempo de preparação, purificação e renovação espiritual, que nos prepara para celebrar a Ressurreição de Cristo com corações puros e alegres.

Oferecemos uma obra de Santo Afonso para auxiliar nossa meditação. Que possamos tirar proveito de obra tão elevada de um santo tão querido aos brasileiros.
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A Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo Piedosas e edificantes meditações sobre os sofrimentos de Jesus

Por Sto. Afonso Maria de Ligõrio

Traduzidas pelo Pe. José Lopes Ferreira, C.Ss.R.

Edição PDF de Fl.Castro, abril 2002

VOLUME I

Hora
1: Despede-se de Maria e celebra a ceia Hora
2: Lava os pés aos apóstolos e institui o SS. Sacramento. Hora
3:. Faz suas últimas recomendações e vai ao horto. Hora
4: Faz oração no horto. Hora
5: Põe-se em agonia. Hora
6: Sua sangue. Hora
7: É traído por Judas e é preso. Hora
8: É conduzido a Anás. Hora
9: É levado a Caifás e recebe a bofetada. Hora
10: Vendam-lhe os olhos, é espancado e escarnecido. Hora
11: É levado ao conselho e declarado réu de morte. Hora
12: É conduzido a Pilatos e acusado. Hora
13: É escarnecido por Herodes. Hora
14: É reconduzido a Pilatos e posposto a Barrabás. Hora
15: É flagelado na coluna. Hora
16: É coroado de espinhos e mostrado ao povo. Hora
17: É condenado à morte e sobe ao Calvário. Hora
18: É despojado de suas vestes e crucificado. Hora
19: Ora pelos que o crucificaram. Hora
20: Entrega seu espírito ao Pai. Hora
21: Morre. Hora
22: É traspassado com a lança. Hora
23. É despregado e entregue a sua Mãe. Hora
24. É sepultado e deixado no sepulcro.

INVOCAÇÃO A JESUS E MARIA

Ó Salvador do mundo, ó amante das almas, ó Senhor, o mais digno objeto de nosso amor, vós, por meio de vossa Paixão, viestes a conquistar os nossos corações, testemunhando-lhes o imenso afeto que lhes tendes, consumando uma redenção que a nós trouxe um mar de bênçãos e a vós um mar de penas e ignomínias. Foi por este motivo principalmente que instituístes o SS. Sacramento do altar, para que nos lembrássemos continuamente de vossa Paixão, como diz S. Tomás: ut autem tanti beneficii jugis in nobis maneret memoria, corpus suum in cibum fidelibus dereliquit (Opusc. 57). E já antes dele disse S. Paulo: Quotiescumque enim manducabitis panem hunc... mortem Domini annunciabitis (1Cor 11,26). Como tais prodígios de amor já tendes conseguido que inúmeras almas santas, abrasadas nas chamas de vosso amor, renunciassem a todos os bens da terra, para se dedicarem exclusivamente a amar tão somente a vós, amabilíssimo Senhor. Fazei, pois, ó meu Jesus, que eu me recorde sempre de vossa Paixão e que, apesar de miserável pecador, vencido finalmente por tantas finezas de vosso amor, me resolva a amar-vos e a dar-vos com o meu pobre amor algumas provas de gratidão pelo excessivo amor que vós, meu Deus e meu Salvador, me tendes demonstrado. Recordai-vos, ó Jesus meu, que eu sou uma daquelas vossas ovelhinhas, por cuja salvação viestes à terra sacrificar vossa vida divina. Eu sei que vós, depois de me terdes remido com vossa morte, não deixastes de me amar e ainda me consagrais o mesmo amor que tínheis ao morrer por mim na cruz. Não permitais que eu continue a viver ingrato para convosco, ó meu Deus, que tanto mereceis ser amado e tanto fizestes para ser de mim amado. E vós, ó SS. Virgem Maria, que tivestes tão grande parte na Paixão de vosso Filho, impetrai-me pelos merecimentos de vossas dores a graça de experimentar um pouco daquela compaixão que sentistes na morte de Jesus e obtende-me uma centelha daquele amor, que constituiu o martírio de vosso coração tão compassivo. Suplico-vos, Senhor Jesus Cristo, que a força de vosso amor, mais ardente que o fogo, e mais doce que o mel, absorva a minha alma, a fim de que eu morra por amor de vosso amor, ó vós que vos dignastes morrer por amor de meu amor. Amém.


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