“Salve, Rainha dos céus,
salve, dos anjos Senhora,
broto sagrado e porta feliz,
donde despontou
do mundo a aurora.”
Ó gloriosa,
que dissimulas os delitos da gente,
melodia para as tristes multidões,
és para o pobre o livro da lei
o texto e o comentário:
rosa e prosa,
Mãe do Sumo Rei.
Desfruta, Virgem gloriosa,
formosa como ninguém.
Salve, porta da esperança,
perfumada como uma rosa,
palmeira, flor das virgens,
paz do réu depois da tormenta,
és lei com graça: aos condenados
traz a anistia.
“Salve ó belíssima”.
Luz excelsa e virginal,
refulgente como a aurora,
que sobes até o templo eterno,
roga por nós,
para que na hora da morte
não nos encontre o inferno.
“Roga a Cristo por nós”.
Alegra-te, ó Rainha do céu
Em ti a razão se assombra,
Virgem Mãe,
por quem a estirpe de Adão
está reconciliada.
E tu, por divino ditame santificada,
segundo o anúncio de Gabriel
és por Mãe elevada.
“Ressuscitou como havia dito,
aleluia!”
Roga por nós ao Senhor,
aleluia!
Não submetida a humanos contatos
e, entretanto, um Filho traz,
de todo vício ilesa,
bem recebida por tua pureza,
maravilhosamente exaltada
ao palácio do céu,
leva-nos, ó bem-aventurada,
ao regaço da paz.
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“de Maria nunquam satis"
"sobre Maria nunca se falará o bastante"
---------------"sobre Maria nunca se falará o bastante"
(KEMPIS, Tomás de. Imitación de María: Libro Cuarto, Capítulo VI. pág. 136 - 138)
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