26 de agosto de 2014

Do diabólico delírio dos mórmons - Pe. Leslie Rumble, M.S.C. (2/20)

Os Mórmons
ou
"Santos dos Últimos Dias"

Padre Leslie Rumble, M.S.C.
Doutor em Teologia  
Missionarii Sacratissimi Cordis
"Missionários do Sagrado Coração"

MISSIONÁRIOS DE UTAH
Bem recentemente, bateram-me à porta dois jovens Americanos, pedindo ver-me. Foram introduzidos na sala de recepção, e, quando entrei alguns momentos depois, eles se levantaram para se apresentar, de maneira muito cavalheiresca e cortês. Disseram-me que eram missionários de Utah, representando a "Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias", e que por um católico tinham sido aconselhados a obter de mim esclarecimentos que não tinham podido obter dele.
"Então os srs. são Mórmons", disse eu."Popularmente somos chamados desse modo", respondeu o mais velho dos dois, "mas preferimos o título de "Santos dos Últimos Dias". Embora aceitemos o Livro de Mórmon, a denominação oficial da nossa Igreja é essa que lhe demos". Quando nos sentamos, eles me contaram a sua história. Andando de porta em porta, pedindo ao povo considerar a sua explicação de uma dispensação religiosa para os cristãos, eles não podiam deixar de surpreender-se com a sua incapacidade de fazer qualquer impressão nas pessoas católicas. Da parte de outros, muitas vezes havia interesse, e sempre incerteza. Mas os Católicos justamente não queriam ouvir coisa alguma sobre outras religiões. E, quando eles perguntaram a um católico como era que ele podia conciliar com os claros ensinamentos da própria Bíblia a certeza que ele tinha da sua fé, foi então que eles me foram encaminhados.
O mais moço dos dois exibiu então um exemplar da Versão Douay da Bíblia, no qual os versículos que eles consideravam como falando contra as Igrejas Cristãs ortodoxas e em favor do Mormonismo haviam sido sublinhados com tintas de diversas cores. Tive de lhes dizer que absolutamente não tinha intenção de travar discussão sobre o significado de uma multidão de textos, no breve tempo de que dispúnhamos. Mas concordei em lhes dar a explicação em busca da qual eles tinham vindo, tornando-lhes clara a atitude que a vasta maioria dos católicos imediatamente adota em face de esforços feitos para os ganhar para qualquer outra religião. E apresentei-lhes brevemente os fundamentos escriturários, históricos e racionais para a convicção católica de que, se a Igreja Católica não é a única verdadeira Igreja de Jesus Cristo, absolutamente não existe nenhuma Igreja verdadeira, de acordo com os requisitos bíblicos.
Eles escutaram pacientemente, atentamente mesmo. Não se mostraram ressentidos com a minha sugestão de que as próprias qualificações deles dificilmente se podia esperar tivessem peso contra a autoridade docente da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica de todos os séculos. Com singeleza admitiram a sua falta de erudição bíblica, e a sua ignorância da história da Igreja Cristã desde os tempos apostólicos. Apenas disseram que acreditavam nos particulares episódios históricos que o Livro de Mórmon narrava, e nas revelações divinas proclamadas pelo seu profeta Joseph Smith e continuadas entre os Santos dos Últimos Dias. Estas é que lhes haviam sido ensinadas; e eles nunca tinham visto razão qualquer para duvidar delas; e tinham sido enviados para fora de Utah a fim de explicar as suas doutrinas a todos os homens de boa vontade. Eles se retiraram, pedindo desculpas de haverem tomado o meu tempo, e dizendo que haviam compreendido a necessidade de aprofundar mais a matéria. Por minha vez, resolvi também olhar mais de perto o Mormonismo deles, e estou expondo os resultados do meu estudo para uso de outros interessados no assunto, e não menos, como já disse, para benefício dos próprios Mórmons.

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